Descoberta cidade romana completa de 1.800 anos atrás no Egito

-
Por Newton Assis
Imagem de capa para Descoberta cidade romana completa de 1.800 anos atrás no Egito
A cidade romana descoberta abrigava pombos como animais domésticos de estimação para a comunicação - Foto: Ministério Egípcio de Antiguidades

A história da humanidade é mesmo surpreendente! Uma cidade romana completa, em Luxor, às margens do rio Nilo, no Egito, foi descoberta por arqueólogos egípcios e o fato tem chamado atenção, principalmente de historiadores. 

Lá foram encontradas oficinas, casas e as famosas “torres de pombo”. Os povos antigos mantinham as aves como animais domésticos para ajudar na comunicação.

Os pombos-das-rochas, ancestrais dos animais que vemos hoje em dia, preferiam fazer ninho em penhascos rochosos. Por isso, a construção foi uma inovação! Para atrair os pombos para as torres, esses cuidadores colocavam potes que serviam como ninhos.

A exploração da cidade descoberta

A exploração da cidade foi comandada por Mostafa Waziri, integrante do Ministério Egípcio de Antiguidades.

Segundo o arqueólogo, a descoberta revela a mais importante capital residencial romana do lado leste da província de Luxor, extensão da antiga capital de Tebas. Incrível, não é mesmo?

De acordo com as investigações, as oficinas encontradas continham ferramentas para fabricação e fundição de metais. Potes, garrafas de água, frascos e até mesmo moedas foram encontradas na escavação.

Vida romana

O Dr. Waziri disse que a cidade descoberta foi localizada onde eram os chamados “hammam”, palavra árabe que significa “banhos”.

Numa escavação anterior, em 1980, coordenada pelo polônes Jacek Kosciuk, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Wroclaw, os banhos romanos foram descobertos na cidade.

Fruto de uma importante descoberta, o trabalho do Dr. Kosciuk foi publicado na revista científica Live Science, em 2011. A descoberta dos banhos foi uma revolução para a sociedade de arqueologia da época.

Leia mais notícias boas:

Escavações

A equipe de Mostafa Waziri conseguiu evidenciar que os artefatos achados seriam dos séculos II e III d.C, possivelmente durante o reinado do imperador romano Diocleciano (284 a 305 dC).

Durante a época, o Egito era uma província imperial romana. Ou seja, os dias de glória dos faraós e a mitologia egípcia já haviam terminado.

Os “banhos romanos”, da cidade romana descoberta, ficaram famosos por serem estruturas com beleza arquitetônica única. – Foto: Ministério Egípcio de Antiguidades

Com informações de Good News Network.