Vendedor com paralisia cerebral emociona em vídeo e ganha apoio da web

Um vídeo cheio de emoção e simplicidade está viralizando a semana toda. Na cena, o depoimento do Paulo Roberto Guerra, de 32 anos, um vendedor que tem paralisia cerebral e vai, todos os dias, com seu “dindin” (geladinho) aos semáforos de Manaus, no Amazonas, para tentar ganhar o sustento da família.
A gravação foi feita pelo pessoal do projeto Parceiros Brilhantes e publicada nas redes sociais, comovendo muitos internautas e mobilizando uma onda de solidariedade para ajudar a transformar a vida do Paulo, que é carinhosamente chamado de “Paulo do Dindin”.
“Nós sempre tivemos curiosidade a respeito do Paulo pois ele sempre está vendendo perto do semáforo nas redondezas do nosso escritório. Na semana passada fomos lá, ele contou sua história e foi emocionante. Decidimos ajudar pois são histórias como a dele que fazem sentindo para nossa associação”, disse Mayara Brilhante, diretora executiva da Parceiros Brilhantes, ao Só Notícia Boa.
Garra e coragem
Segundo Paulo, ele vende dindin para sobreviver, mas a geladeira da casa queimou e ele não estava com condições de comprar outra. Por isso, teve que vender trufas, mas o produto não tinha tanta saída.
“No dia em que o visitamos ele tinha vendido em média oito trufas e estava com o aluguel atrasado. No mesmo dia pagamos a parcela do aluguel e demos uma geladeira pra ele. Isso tudo com recurso dos nossos doadores mensalistas. Vimos que a história dele inspira muito e resolvemos lançar a campanha para arrecadar mais recursos e oferecer uma nova oportunidade de vida a ele”, informou Mayara.
Leia mais notícias boas:
- Amigos fazem apelo para reformar casa de menino com paralisia cerebral
- Influencer faz jovem com paralisia cerebral sem nenhum seguidor ganhar 15k em 24h
- Aluna com paralisia cerebral se forma na universidade e contraria médicos: ‘seria um alface’
Campanha #AjudePaulodoDindin
O vídeo, que mostra a história do vendedor ambulante já tem mais de 250 mil visualizações no Instagram da associação e já mobilizou diversas doações. Segundo Mayara, Paulo explicou que tem paralisia cerebral desde os 12 anos.
Paulo é casado e tem duas filhas, uma de 7 e outra de 10 anos. Apesar de já ser aposentado, o valor que recebe, de um salário mínimo, não cobre os custos de sua família. A esposa dele faz bico de faxina, mas a renda não é suficiente.
“Eu pago pensão e R$600 de aluguel, e hoje é dia de pagar e eu só tenho 280 reais. Eu tive que vender trufa já que a geladeira pifou, mas se eu estivesse vendendo o dindin já estaria em casa”, contou Paulo que agora passa mais horas debaixo do sol e da chuva para manter a renda diária.
“Ele é alguém que poderia estar se lamentando, mas é um grande guerreiro! Os Parceiros Brilhantes querem ajudá-lo a ter uma nova oportunidade de vida e contamos com a ajuda de todos. O apoio da população pode transformar a história dele”, ressaltou Mayara.
Entramos nessa caminhada com os Parceiros Brilhantes e queremos ajudar a comprar uma casa para o Paulo! A partir de R$ 1 você já consegue colocar um tijolinho no novo lar dessa família. Vamos nessa?
Doe pelo PIX paulo-dindin@sovaquinhaboa.com.br ou diretamente no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Gratidão!
Ver essa foto no Instagram

Adolescente nada 2h e consegue ajuda para salvar família à deriva em rio do PA; vídeo
Adolescente cria fone de ouvido inteligente que registra agressor de mulheres e aciona a polícia
Operação recupera 1.600 celulares roubados e devolve aos donos no Rio
Idosas de 92 e 82 anos “adotam” adolescente de 17 no sul do Brasil
Cachorrinho caiu de penhasco de 30 metros de altura e saiu “incrivelmente ileso”
Bebê nasce durante transferência para hospital e equipe do Samu faz parto em ambulância
Tribunal ordena que Detran emita credencial de estacionamento para pai de criança com Síndrome de Down
Vacina contra HPV já salvou um milhão de meninas no mundo, revela estudo
Concurso da Marinha está aberto; salário R$ 9 mil
Brasília ganha instituto para ajudar famílias de pessoas com Síndrome de Down