Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Paulista pede inclusão de casais em políticas públicas

Impressionante a quantidade de pessoas que foi à Parada do Orgulho LGBTQIA+ neste domingo na avenida Paulista, em São Paulo, para festejar e pedir políticas públicas.
A imagem da multidão, formada por pessoas de São Paulo, de outros estados e até do exterior, está correndo o mundo pelas redes sociais. (vídeo abaixo)
A edição de número 27 da Parada, organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, teve música, alegria e reivindicação de direitos aos casais homoafetivos, no país que mais mata gays no mundo.
A festa na Paulista
Este ano a festa de cores e alegria teve 19 trios elétricos espalhados pela avenida Paulista.
Artistas como Pablo Vittar e Daniela Mercury fizeram o público levantar o pé do chão.
Daniela ainda chamou ao palco sua esposa, Malu Verçosa, para celebrar dez anos de união.
“Quem ainda não saiu do armário, hoje é um bom dia para isso”, avisou.
Homenagens da Parada do Orgulho LGBTQIA+
Alguns trios prestaram homenagens ao movimento de luta contra a AIDS e a pessoas históricas do movimento,como Kaká di Polly, que morreu em janeiro deste ano.
Drag queen icônica nas décadas de 1980 e 90, ela ficou famosa por ter se deitado na Avenida Paulista para que fosse possível acontecer a primeira Parada do Orgulho Gay, como era o movimento então chamado.
Também foi lembrado o professor Jorge Beloqui, morto em março, pioneiro na luta por acesso a medicamentos para HIV-Aids e comorbidades no Brasil.
Alegria e reivindicações
O tema da Parada este ano foi “Políticas Sociais para LGBT+, queremos por inteiro e não pela metade”.
A comunidade quer a inclusão de casais LGBTQIA + em programas de assistência social, como o Minha Casa, Minha Vida.
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Celebração do amor
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, desfilou no primeiro carro. Ele disse que a Parada é a “celebração da União”.
“O que vocês pedem aqui não é um favor. É um dever do Estado brasileiro zelar pela saúde, garantir educação e que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda de forma digna”, disse.
Almeida ainda acrescentou: “É inegociável que vocês tenham direito de existir dignamente e amar como e quem vocês quiserem”.
História da parada
A primeira edição da Parada foi em 1997, com cerca de 2 mil participantes. Depois disso, só cresceu.
Em 2011, reuniu seu maior público, 4 milhões de pessoas, entrando para o Guinness Book, livro dos recordes, como o maior público do mundo no gênero.
A quantidade de pessoas na parada deste ano não foi divulgada oficialmente.
Assista ao vídeo divulgado pelo Mídia Ninja e veja a multidão que compareceu à festa:
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