Médico formado pela UFMG é candidato à presidência do Congo

Louison Mbombo, médico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reconhecido como um dos pesquisadores mais influentes do mundo em 2019, anunciou oficialmente que é candidato à presidência do Congo, seu país natal, na África. No Congo, a eleição é direta e o voto popular. O país tem pouco mais de 5 milhões de habitantes.
Ele também concorrerá ao cargo de deputado nacional de Lukunga, estado congolês onde atualmente reside. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/6) e as candidaturas serão oficializadas no próximo dia 10. As eleições presidenciais estão marcadas para o dia 20 de dezembro. O presidente no Congo tem mandato de sete anos.
“Acredito firmemente que este país está pronto para a grandeza, mas precisa de líderes visionários e dedicados que possam conduzi-lo a um futuro melhor. Como candidato, trago comigo uma vasta experiência e um profundo conhecimento dos desafios que nossa nação enfrenta”, publicou nas redes sociais.
Valorização do povo
O médico enfatizou que, se eleito, a gestão dele valorizará as lutas do povo congolês e buscará uma exploração sustentável dos recursos ainda inexplorados do país.
Ele se compromete, ainda, a combater veementemente a corrupção, reconhecendo seu impacto prejudicial no crescimento do país, especialmente para os mais pobres.
Louison promete implementar medidas rigorosas contra a corrupção, fortalecer mecanismos de responsabilização e promover uma cultura de transparência e governança ética.
O objetivo, segundo o médico, é erradicar esse problema que assola a sociedade congolense e restaurar a confiança nas instituições democráticas.
Defensor da mudança
Louison se autodescreve como um “apaixonado defensor da mudança” e promete conduzir o Congo em uma jornada de progresso, unidade e prosperidade.
O país tem enfrentado uma série de momentos conturbados politicamente desde a independência, em 1960, além de confrontos diretos por território e profundas crises econômicas.
“Colocarei fortes medidas anticorrupção, fortalecerei os mecanismos de responsabilidade e promoverei uma cultura de transparência e governança ética. Juntos, vamos erradicar esse câncer que assola nossa sociedade e restaurar a confiança em nossas instituições democráticas”, pontuou.
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Jovem brilhante
Nascido no Congo, Louison Mbombo mudou-se para o Brasil em 2013 devido à instabilidade política no país de origem. No período em viveu no Brasil, ele fundou a ONG Solidariedade na Mokili para combater a malária e melhorar as condições de vida dos congoleses.
Inspirado pelo trabalho do pai, que era proprietário de um hospital no Congo, Louison ingressou no curso de medicina na UFMG dois anos depois.
Em 2019, Louison foi reconhecido com o prêmio de Melhor Inovação Humanitária pela The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI), devido ao trabalho dele na busca pela erradicação da malária em seu país de origem.
A pesquisa utiliza ferramentas de inteligência artificial da Microsoft e do Google. Ele desenvolveu um software de análise e apresentação de dados sobre a doença, permitindo a prevenção de surtos e a formulação de estratégias de intervenção.
A malária afeta mais de 25 milhões de pessoas no Congo, sendo as crianças as mais afetadas. A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.
Indignação
Louison expressa indignação com a situação e afirma que não se pode aceitar a morte de crianças por uma doença tratável e evitável. A experiência dele como médico e a atuação no combate à malária reforçam o compromisso em buscar soluções para os desafios enfrentados pelo Congo.
Com a candidatura de Louison Mbombo à presidência do Congo, o país poderá ter um líder com formação médica e experiência internacional, que busca promover mudanças significativas, combater a corrupção e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
Resta aguardar o desenrolar do processo eleitoral e observar como as propostas desse jovem brilhante serão recebidas pelos cidadãos congolenses.
Com informações de Correio Braziliense.

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