Depois de abandonado, EJA vai voltar mais forte e com formação técnica

Olha que notícia boa: o EJA (Educação de Jovens e Adultos) vai voltar mais forte e com formação técnica. O anúncio foi feito pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação.
O programa foi abandonado no governo anterior. O orçamento para os programas desse tipo chegou a R$ 820 milhões em 2014, depois despencou para R$ 9 milhões em 2020 e caiu para R$ 6 milhões em 2021, o menor registrado para a modalidade no século 21.
Devido ao baixo investimento, a EJA perdeu meio milhão de estudantes entre 2018 e 2021. Neste ano, com a mudança do governo, há R$ 60 milhões disponíveis.
Brasileiros sem estudo
Pelo menos 9,6 milhões de brasileiros acima dos 15 anos não sabem ler nem escrever no país.
Desses, 5,3 milhões estão no Nordeste, dos quais 5,2 milhões têm acima de 60 anos.
Outro dado relevante é que 65 milhões de brasileiros, ou seja, 46,8% de adultos não completaram o ensino médio.
A virada
A constatação acendeu a luz de alerta e o governo federal vai adotar uma nova política nacional de alfabetização. A ideia é criar um programa de incentivo com o nome provisório é “Alfabetiza Brasil EJA”.
A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, disse que planeja pagar bolsas de estudos para os alunos e incentivar o ensino técnico para que os estudantes sigam a formação.
Assim, o EJA voltará a ter uma política nacional com um modelo mais participativo e interativo.
Pela proposta, o EJa voltará mais forte e mais técnico, com incentivos para que os estudantes façam também um ensino técnico associado à alfabetização.
Dados alarmantes
“Estamos prevendo para os próximos anos um orçamento sólido para a nova política nacional de EJA que estamos criando. É um investimento alto, robusto.”
Paralelamente, aqueles que estão diretamente interessados no processo de mudança – os alunos – farão parte da articulação para execução das medidas.
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Resgate da história
Para Zara Figueiredo, o Brasil de Paulo Freire tem de honrar o legado do educador e filósofo no sentido mais amplo que isso representa. A EJA forte e técnica é uma espécie de símbolo deste legado.
“A modalidade esteve no centro da obra de Paulo Freire, mais importante filósofo da educação brasileira no mundo”, disse. “Atualmente, seu formato está sendo discutido no MEC e em breve será encaminhado para a Casa Civil. Quando for finalizada, deve ser anunciada pelo próprio presidente Lula.”
O Brasil tem, atualmente, 9,6 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever. Cerca de 5,3 milhões delas vivem no Nordeste, e 5,2 milhões têm 60 anos ou mais. https://t.co/E4eazOZuTy
— Zara Figueiredo (@zara_figueiredo) July 24, 2023
Com informações de O Globo e Twitter de Zara Figueiredo

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