Cientistas querem usar Viagra para tratar pacientes com Alzheimer; Entenda

Uma pesquisa recém-publicada mostrou que o viagra pode ser uma potencial solução para tratar o Alzheimer. A razão está no no reposicionamento da sildenafila, princípio ativo do Viagra, qu mostrou-se bem efetivo contra a doença.
No estudo, pacientes que fizeram o uso do medicamento, tiveram redução de 30 a 54% nos diagnósticos da doença de Alzheimer.
Segundo os cientistas da Cleveland Clinic, Estados Unidos, isso se dá porque a sildenafila reduz os níveis de proteínas neurotóxicas associadas à doença no corpo do paciente.
Evidência com IA
O que foi publicado no Journal of Alzheimer’s Disease esse mês, deriva de uma investigação que começou em 2021.
Segundo Feixiong Cheng, líder da pesquisa, o estudo compilou diferentes métodos para encontrar evidências.
“Usamos inteligência artificial para integrar dados em vários domínios, que indicaram o potencial do sildenafila contra essa doença neurológica devastadora”.
A IA foi a responsável por identificar potenciais novos candidatos a medicamentos de forma rápida e confiável.
Além da IA, Feixiong também utilizou dados reais e estudos de observação de células cerebrais de pacientes com diagnóstico da doença.
Combate ao Alzheimer
E a sildenafila, além de apresentar ótimos resultados na redução do Alzheimer, também mostrou vários outros benefícios.
Entre eles estão o crescimento celular, melhora na função cerebral, redução da inflamação e outros processos conhecidos por proteger contra a degeneração neural.
“Depois de integrar esta grande quantidade de dados computacionalmente, é gratificante ver os efeitos do sildenafil nos neurônios humanos e os resultados dos pacientes no mundo real”, disse Feixiong.
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Futuro promissor
Segundo os pesquisadores, o futuro é muito promissor para aqueles que hoje têm a doença.
Os dados, que passaram por validações no mundo real, sugerem o potencial que a sildenafila tem para ajudar no combate à doença neurodegenerativa.
Agora, os profissionais querem realizar ensaios clínicos e avaliar os efeitos causais do tratamento.
Com informações Cleveland Clinic.

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