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Homem que ficou paralisado após acidente volta a andar graças a tratamento inovador

Karen Belém
10 / 04 / 2024 às 02 : 09
Os resultados do tratamento animam Chris Barr que depois de 5 anos volta a ser capaz de andar por intervalos maiores e sem ajuda. - Foto: reprodução/Arquivo pessoal
Os resultados do tratamento animam Chris Barr que depois de 5 anos volta a ser capaz de andar por intervalos maiores e sem ajuda. - Foto: reprodução/Arquivo pessoal

Um homem que ficou paralisado do pescoço para baixo após um acidente de surf há sete anos, volta a ficar de pé e andar sozinho, graças a um tratamento inovador com células-tronco.

Chris Barr foi o primeiro paciente de um estudo pioneiro realizado pela clínica estadunidense Mayo. As células-tronco foram coletadas da própria gordura abdominal do paciente, expandidas em laboratório e injetadas na coluna lombar.

Depois de cinco anos, Barr comemora ganhos significativos na independência, como poder se alimentar e realizar atividades do dia a dia sem assistência. “Nunca sonhei que teria uma recuperação como esta”, contou.

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Resultados já animam 

Os resultados do estudo foram publicados na revista Nature Communications.

Sete dos 10 pacientes submetidos à terapia experimentaram aumento de força nos grupos motores musculares e maior sensação de picadas e toques leves.

Os outros três não apresentaram mudanças significativas, o que significa que não melhoraram nem pioraram.

Esperança 

O neurocirurgião e pesquisador líder do estudo, Mohamad Bydon, enfatizou que as células estaminais são seguras e potencialmente benéficas.

Apesar de ainda ser um estudo de Fase 1, os resultados já indicam um marco no tratamento de lesões na medula espinhal.

“Essas descobertas nos dão esperança para o futuro”, comemorou Bydon.

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Mais estudo serão feitos 

Bydon e outros pesquisadores continuam tentando entender como e por que as células-tronco interagem com a medula espinhal para resultar em progresso para alguns pacientes.

Outras pesquisas também estão em andamento entre um grupo maior de pessoas para avaliar melhor os riscos e benefícios.

Nova vida 

Para Barr e outros pacientes, esses resultados já são motivo de otimismo.

Atualmente, não há nenhum tratamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a Anvisa dos Estados Unidos, para lesões na medula espinhal.

“Estou muito feliz que haja pessoas tomando medidas ousadas para tentar fazer pesquisas para curar isso”, disse Barr.

Chris Barr e outros 6 pacientes que participaram do tratamento já apresentaram melhoras significativas na força e nos estímulos táteis. - Foto: reprodução/ABC News
Chris Barr e outros 6 pacientes que participaram do tratamento já apresentaram melhoras significativas na força e nos estímulos táteis. – Foto: reprodução/ABC News

Com informações da ABC News

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