Medicamento caro para prevenção do HIV será disponibilizado a baixo custo em 120 países

Fabricantes de remédios em 120 países vão disponibilizar um medicamento caro para prevenção de HIV, que será fabricado a baixo custo para populações carentes.
As opções genéricas do lenacapavir serão colocadas à disposição em nações de baixa e média renda. A confirmação é do principal fabricante, o Gilead Sciences.
O preço do medicamento é bastante elevado. A caixa é vendida, nos EUA, a US$ 42.250 (cerca de R$ 218 mil). Cientistas afirmam ele pode ser fabricado por apenas US$ 40 (cerca de R$ 220,00) por paciente, por ano.
Resultados positivos
Ativistas que atuam no setor pediram transparência nos preços para evitar excessos.
O lenacapavir é administrado como uma injeção semestral e mostra elevada eficiência na prevenção do HIV.
O uso do medicamento conseguiu interromper a infecção em testes com meninas e mulheres na África do Sul e em Uganda.
Também deu proteção quase completa em um segundo teste com homens na Argentina, no Brasil, no México, no Peru, na África do Sul, na Tailândia e nos EUA.
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Países priorizados
A empresa principal já assinou acordos com seis fabricantes para fabricar e vender lenacapavir genérico em 120 países.
Dezoito países foram priorizados. São eles: Botsuana, África do Sul e Tailândia.
Porém, especialistas temem que alguns detalhes dos acordos assinados dificultem o acesso aos menos privilegiados.
Fabricantes parceiros
Fabricantes de genéricos da Índia, do Paquistão, dos EUA e do Egito participam dessa cooperação global em busca do barateamento do medicamento.
A seguir, as fabricantes:
- Dr Reddy’s Laboratories (Índia)
- Emcure Pharmaceuticals (Índia)
- Hetero Labs (Índia)
- Mylan da Viatris (EUA)
- Eva Pharma (Egito)
- Ferozsons Laboratories (Paquistão)
Autorização global
A Gilead informou que começará a solicitar aprovação regulatória global para o lenacapavir como regime de prevenção do HIV até o final deste ano.
Winnie Byanyima, diretora executiva da UNAids, alertou que a América Latina foi excluída dessa etapa, o que ela considera grave.
“Os países que foram excluídos podem usar seus direitos legais para superar restrições de propriedade intelectual com uma licença compulsória.”
Byanyima alertou que 41% das novas infecções ocorreram em países de renda média alta, e excluí-las das licenças “é profundamente preocupante e prejudica o potencial deste avanço científico”.

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