Paciente com coração de titânio recebe alta após 100 dias; dispositivo revolucionário

Médicos de Sydney, na Austrália, conseguiram um feito inédito. Um paciente australiano, de 40 anos, teve alta, após receber um coração de titânio, que é um dispositivo revolucionário. Ele sobrevive com o coração de metal há mais de 100 dias. É um verdadeiro recorde um humano viver por tanto tempo com esse sistema no corpo.
A cirurgia de transplante foi um sucesso e ele está se recuperando bem, de acordo com a equipe médica.
O BiVACOR foi implantado pela primeira vez em um paciente em julho de 2024 no Texas Heart Institute. Outros quatro também passaram pela cirurgia, mas nenhum havia recebido alta do hospital até agora.
Como funciona
O coração artificial é uma bomba de sangue mecânica feita de titânio. Ela bombeia sangue pelo corpo usando um motor com um mecanismo especial que evita qualquer desgaste mecânico entre suas partes. Há ímãs que suspendem o rotor do motor, o que significa que as partes não esfregam ou desgastam com o tempo.
O dispositivo é pequeno o suficiente para caber dentro de uma criança de 12 anos e pesa cerca de 650 gramas, mas os médicos dizem que os pacientes não conseguem sentí-lo dentro do peito
Ele é abastecido por uma bateria externa recarregável que se conecta ao coração por meio de um fio no peito do paciente. A bateria dura quatro horas e então alerta o paciente de que uma nova bateria é necessária. A esperança é que, no futuro, o paciente não precise carregar uma bateria.
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Expectativas para o futuro
O fato deste novo paciente ter sobrevivido por mais de 100 dias com o coração de titânio e recebido alta é motivo de comemoração entre os especialistas.
Eles esperam que, no futuro, seja possível utilizar o coração artificial como alternativa à doação humana, uma vez que faltam órgãos e há dificuldades também de captação. O coração artificial usa tecnologia magnética para “impulsionar” o sangue pelo corpo em vez de bombeá-lo.
A operação foi coordenada pelo cirurgião cardiotorácico e de transplante Paul Jansz, no Hospital St. Vincent, em Sydney. “Definitivamente houve nervosismo, especialmente quando Daniel [Timms, que inventou o BiVACOR] apertou o botão e ligou [o coração artificial]”, disse o médico ao ABC Net.
O inventor do coração de titânio
O sistema foi criado por Daniel Timms. Segundo ele, desde criança gostava de criar e inventar. Quando era menino, passava horas com seu pai, encanador, mexendo em bombas d’água.
Timms disse que está grato pelo paciente ter recebido o coração de titânio e o resultado ter sido tão positivo.
A equipe trabalhou seis horas na cirurgia para implantar o Coração Artificial Total BiVACOR.
O paciente sofria de insuficiência cardíaca grave.
O homem recebeu o implante de forma provisória, embora o BiVACOR tenha sido projetado para um dia ser um substituto permanente para um coração com insuficiência cardíaca.

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