Como é o exoesqueleto que fez Fernando Fernandes voltar a andar 14 anos após acidente; vídeo

Fernando Fernandes emocionou as redes esta semana ao mostrar que conseguiu andar novamente, após 14 anos paraplégico, desde o acidente grave de carro que sofreu e ficou imobilizado da cintura para baixo. O apresentador do Esporte Espetacular, de 44 anos, voltou a andar graças à tecnologia. Mais que isso: ele voltou a ter a sensação de ficar de pé e caminhar.
O grande momento do ex-atleta aconteceu ao testar um novo equipamento tecnológico, um exoesqueleto robótico. O fisioterapeuta Thiago Ribeiro Pires, responsável por acompanhar Fernando, explicou que o equipamento simula a marcha humana com ajustes precisos e permite controlar ângulos das articulações, velocidade e ritmo, com alinhamento biomecânico ideal.
A tecnologia chegou ao Brasil em 2020 e é cara. Cada unidade custa R$ 1,9 milhão. E cada sessão de reabilitação sai por R$ 400, em média. O equipamento já é oferecido em cidades como São Paulo, Goiânia, Salvador, Brasília e Petrolina, mas ainda ainda não faz parte da rede pública de saúde.
Uma nova chama interior
Mais do que auxiliar na locomoção, o aparelho contribui para prevenir problemas como osteoporose, perda de massa muscular, dores neuropáticas e até melhora do trânsito intestinal, disse o especialista.
Retornar a andar e ficar de pé fizeram Fernando enxergar a vida de outra forma. “Depois de 14 anos sem ver, nem imaginar minhas pernas em movimento, pude reacender uma chama que, em mim, havia se apagado”, disse o atleta nas redes sociais.
Fernando Fernandes perdeu os movimentos das pernas em 2009, ao sofrer um grave acidente de carro.
“Por incrível que pareça, pude sentir meus pés tocarem o chão, apesar de não ter a sensibilidade, isso me sacudiu por dentro”, ressaltou.
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Reações nas redes, muito apoio
Nas redes sociais, aplausos e apoio. Internautas torcem pelo restabelecimento de Fernando e aplaudiram a iniciativa dele. Famosos e outras pessoas com mobilidade reduzida também falaram de suas experiências.
Laís Souza, a atleta olímpica que recentemente viveu experiência semelhante, comemorou: “Melhor sensação do mundo, né? Eu amei”, disse.
“Agora na real, isso deve ajudar muito nas dores que a gente sente, porque alonga o corpo, movimenta o que fica parado! Pior dor é a de ficar parado”, afirmou uma internauta cadeirante.
Assista ao vídeo e se emocione:
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