Mãe usa boneca para incentivar filha que fez transplante de fígado e ela adora; vídeo

A cena é simples, mas cheia de amor e significado: uma mãe usa uma boneca para incentivar a filha pequena sobre o transplante que ela acabou de fazer. A menina responde com firmeza, e um sorrisinho no rosto, sobre todas as características da cirurgia que fez. Muito fofa! O vídeo, compartilhado no Instagram, conquistou milhares de pessoas, mostrando uma forma carinhosa e sensível de acolher uma criança em um momento tão delicado.
A protagonista é Oluwabunmi Ádúkè, uma menininha nigeriana de 2 anos, que vive no Rio de Janeiro e que enfrentou um transplante de fígado. Ela vem surpreendendo a todos com sua força e alegria. A mãe dela, Marinéa Coutinho, tem dividido a rotina nas redes, usando vídeos emocionantes e criativos para mostrar como a filha lida com o tratamento — como o da bonequinha que também passou pelo transplante, fez acesso e vive, como ela, um dia de cada vez.
“Dois meses. Um novo fígado. Um milagre por dia. Ela sorri. Ela brinca. Ela vive. E eu só sei agradecer a Deus”, escreveu Marinéa em uma das postagens mais recentes.
Boneca vira símbolo de força
No vídeo que viralizou, a mãe incentiva a filha a se expressar, usando a boneca como espelho. Quando a pequena diz que a boneca “fez um acesso”, o coração de quem assiste derrete. É nesse detalhe — simples, mas poderoso — que mora a força do vídeo: transformar o medo em acolhimento, a dor em brincadeira.
Usar a boneca como instrumento de apoio emocional foi uma forma encontrada por Marinéa de mostrar para a filha que ela não está sozinha, que aquilo tudo tem um propósito e que há beleza mesmo no processo mais difícil.
“Oluwabunmi mostrando que ela e a boneca passaram pela mesma jornada com muita força, fé e amor”, escreveu a mãe.
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Um ano de luta e descobertas
Em outra postagem, Marinéa relembra o início do tratamento contra o câncer, há exatamente um ano. Ela conta que, ao receber o diagnóstico, pensou que perderia a filha logo na primeira gota de quimioterapia. Mas, para sua surpresa, a reação foi o oposto: a menina ficou cheia de energia, pulando, dançando e cantando.
“Parecia que tinha comido um pote de açúcar!”, brinca a mãe. O bom humor e a leveza, mesmo em meio a tantas incertezas, são constantes nos vídeos da família. E mostram como a pequena enfrentou a doença com uma alegria que surpreende até os adultos.
Dura realidade
Marinéa também aproveita seu espaço para refletir sobre o universo das doenças infantis — um tema que ela mesma só passou a conhecer de perto quando tudo começou. “É um mundo silencioso, que muita gente só descobre quando é jogada dentro dele”, desabafa.
Ela fala sobre o abismo que existe entre a teoria e a realidade do câncer infantil, do transplante e da rotina hospitalar. E como é difícil encontrar informações, acolhimento e compreensão fora desse universo.
Ao mesmo tempo, reconhece como essas crianças são fortes, cheias de luz e capazes de ensinar lições de coragem e resiliência mesmo nos dias mais difíceis.
Pequenos milagres diários
Hoje, Bunmi segue se recuperando do transplante. A última sessão de quimioterapia foi em fevereiro deste ano e, mesmo ainda em fase delicada, ela está bem — sorrindo, brincando, vivendo.
O cabelo, apelidado carinhosamente de “blackinho”, está crescendo com força total e a energia dela só aumenta.
No aniversário da mãe, o maior presente foi ver a filha desentubada, respirando sozinha, e fora da UTI.
Um momento que Marinéa descreve como um milagre. “Deus fez ainda melhor”, escreveu.
Assista ao vídeo dessas lindas:
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