Rastreamento de iPhone ajuda a desmantelar quadrilha especializada em roubo de celulares

A tecnologia de rastreamento do iPhone se tornou a peça-chave para a polícia desmontar uma quadrilha de roubo de celulares e pode servir de exemplo para o mundo todo. Responsável por 40% dos crimes desse tipo o grupo operava em larga escala e enviava milhares de aparelhos para fora do país.
A operação foi em Londres e começou de forma inesperada no último Natal. Uma vítima decidiu rastrear o aparelho roubado pela rede Buscar (Find My), da Apple. O gesto simples desencadeou uma investigação que levou meses e fez os policiais chegarem até um carregamento de quase 900 celulares no Aeroporto de Heathrow, com destino a Hong Kong.
A descoberta abriu caminho para o rastreamento de toda a rede criminosa. E o resultado foi expressivo: mais de 2 mil aparelhos foram recuperados e 18 pessoas presas até o momento, 15 delas foram detidas apenas na última semana.
O início da investigação
De acordo com a imprensa local, somente no último ano, a quadrilha movimentou mais de 40 mil smartphones roubados, muitos deles iPhones, revendidos principalmente na China, onde cada aparelho podia atingir o valor de até R$ 28,5 mil.
Depois do ponto de rastreamento descoberto no ano passado, o alerta levou a polícia até uma caixa interceptada em Heathrow, recheada com 894 celulares roubados.
A descoberta foi considerada o elo que ligou autoridades aos verdadeiros depósitos usados pelos criminosos em Londres.
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Operação de grande porte
Com base nas informações coletadas, a polícia realizou buscas em 28 endereços diferentes, todos suspeitos de funcionar como armazéns de celulares roubados.
As autoridades explicaram que muitos criminosos no Reino Unido estão deixando de lado o tráfico de drogas para investir no roubo de smartphones.
Isso porque os lucros são maiores e os riscos, menores. Com o alto valor de mercado, os iPhones se tornaram os principais alvos dessa prática criminosa.
E não é diferente aqui no Brasil. Fica o exemplo da polícia de Londres.
