Adultos que brincam como crianças ficam mais felizes; a prova está aqui

Brincar é um santo remédio para a mente e o corpo. E adultos que brincam como crianças vivem mais felizes, sabia? Um grupo de amigos descobriu isso de forma espontânea, jogando “queimada” na rua. A sensação foi tão boa que depois disso eles não pararam mais.
Os amigos são de Brasília e criaram o grupo Keima Kengaral. Com o tempo, eles foram ampliando as opções de jogos e brincadeiras. De repente, mais gente aderiu e hoje eles são muitos! E o melhor: felizes.
Quem começou com a ideia foi a artista visual e produtora cultural Nina Maia Nobre, de 33 anos. “Acabamos ficando em uma bolha. A gente perde um pouco aquela espontaneidade da criança, que convida outra para brincar assim que se conhecem no parquinho”, afirmou.
Encontro mensal
Os amigos passaram a se encontrar pelo menos uma vez por mês. Primeiro, foi a “Queimada”, depois o pique-bandeirinha. O grupo começou com oito amigos, na Asa Norte, onde há muito jovens.
“Uma coisa legal da queimada é que ela é democrática. Não é como um esporte em que você precisa ser bom, ter habilidade para jogar. É mais brincadeira e menos competição, e isso é mais convidativo”, disse Nina.
Existem também regras contra qualquer tipo de discriminação e todos estão bem claros na descrição do grupo do WhatsApp, como a obrigatoriedade de aceitar famílias com crianças. Nina lembra que pais e mães deixam de brincar quando os filhos nascem…
Leia mais notícia boa
- Adolescentes amados são adultos mais felizes e saudáveis, mostra estudo
- Escola ensina Felicidade para ajudar alunos a lidar com a vida e combater depressão
- Diretor de Felicidade, novo cargo em alta nas empresas paga até 30 mil de salário
Terapia lúdica e profissional
O fisioterapeuta Thayran Pacheco, de 34 anos, faz parte do Keima Kengaral.
Ele introduziu os jogos de baralho, de tabuleiro e pingue-pongue.
“Isso foi me resgatando, trouxe de volta a criança que nós nunca deveríamos abandonar. A criança que fomos é nossa essência, foi como experimentamos o mundo pela primeira vez”, comenta.
De acordo com Thayran, a vivência pessoal foi transportada para o trabalho. Ele costuma perguntar aos pacientes o que eles gostavam de fazer na infância.
Aí, ela pensa em alternativas de tratamento que envolvam brincadeiras de criança, informou o Correio Braziliense.
