Mãe de seis adota sete irmãos para não separar a família

Uma mãe de seis filhos adotou mais sete irmãos para não separar a família. E olha que ela não é rica.
Sidneia da Silva Vieira, de 31 anos, mora com o marido em uma chácara em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo e a família vive com apenas um salário mínimo por mês.
Os filhos do coração são de uma prima distante que ligou pedindo ajuda quando as crianças foram levadas para um abrigo. Mas Sidneia achava que era um só. Ela não sabia que eram sete porque a prima morava longe.
“Quando eu cheguei lá, a mulher do abrigo foi apresentando um por um. E não adiantava pegar uma criança só e separar os irmãos. Eles sabem que são irmãos e isso seria muito ruim”, disse Sidneia ao G1.
A guarda definitiva das crianças chegou em outubro de 2018. A chácara onde vivem foi reorganizada: meninas em um quarto e meninos em outro. Eles têm entre 10 meses e 14 anos.
1 salário mínimo
A única renda fixa da família é o benefício previdenciário do marido Jumauro Antônio Vieira, de 40 anos. Ele recebe um salário mínimo por mês e faz bicos para manter a família de 15 pessoas.
Sidneia esbanja alegria ao contar como faz a matemática da multiplicação em casa.
Na cozinha, o fogão a gás ganhou o reforço de um fogão a lenha feito pelo marido, que comanda as panelas da grande família.
“Panela é grande, aqui é tudo grande”, conta rindo.
“Todo dia são 5 quilos de arroz e um pacote de feijão. De pão a gente gasta uns R$ 10 de manhã. O meu marido que cozinha e sempre está inventando coisa, panqueca, um bolo, um pudim”, continua.
“Antes um botijão dava, mas depois a gente precisava de dois. Agora, o gás fica para assar um bolo, fazer café e esquentar o leite das crianças menores. O restante é na lenha.”
Solidariedade
Para encher as panelas, a família conta com a multiplicação da solidariedade que o casal pratica.
“Recebo doação de cesta básica de uma igreja católica, tem uma professora que me ajuda também. Eu não nego não, a gente precisa.”
E o casal ainda tirava o pouco que tem para ajudar o próximo.
Eles mantêm uma associação no bairro onde moram. “A gente entrega comida e brinquedo. Meus filhos sempre participavam das entregas. A gente faz esse trabalho desde 2013.”
Com informações do G1
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