Dependentes de crack poderão ser internados à força, autoriza governo

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A presidente Dilma lançou hoje um programa federal contra o crack, que prevê a internação involuntária de usuários, ou seja, à força.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, serão criados 308 “Consultórios de Rua”, com médicos, psicólogos e enfermeiros, que farão busca ativa de dependentes e avaliarão se a internação pode ser voluntária, com o aval do usuário, ou involuntária(contra a vontade do paciente.
No caso de internação involuntária, o hospital deve comunicar o Ministério Público estadual em até 72 horas.
Padilha explicou que a Organização Mundial da Saúde e o Estatuto da Criança e do Adolescente já prevêem a internação involuntária. “A própria lei autoriza esse tipo de internação por medida de proteção à vida. Os Consultórios de Rua farão uma avaliação sobre o risco à vida da liberação do dependente químico”, afirmou.
Atualmente a internação involuntária é realizada, mas não como política pública de combate às drogas, disse o ministro. De acordo com o ministro da Saúde, 20% das mortes de usuários de crack são em decorrência de “situações de violência.”
O governo vai gastar 4 bilhões de reais do orçamento no conjunto das ações integradas para o combate ao crack que tem três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.
O lema é “Crack, é possível vencer”. Detalhes no G1.