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Otimismo aumenta autoestima e faz bem para a saúde, amor e economia

Rinaldo de Oliveira
31 / 01 / 2012 às 00 : 00
Foto: pixabay
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A reportagem de capa da revista Isto É desta semana fala que 80% das pessoas são otimistas, mas não porque querem.
São assim por uma tendência natural do ser humano para o comportamento positivo, apesar da avalanche de notícias tristes que a mídia empurra todo dia.
E os impactos do otimismo, comprova a ciência, vão bem além de sonhar com um futuro melhor.
Ele aumenta a autoestima, facilita os relacionamentos, movimenta a economia e faz bem à saúde.
A neurocientista Tali Sharot, da University College London, no Reino Unido, dedicou-se a compreender o fenômeno e descobriu que há uma certa dose de conveniência no nosso comportamento. “Não é que não pensemos em coisas ruins para o futuro, mas sim que nossos neurônios são eficientes ao armazenar as expectativas boas, mas falham ao incorporar informações ligadas às expectativas ruins”, disse à ISTOÉ. Como resultado dessa equação desequilibrada, pendemos para o otimismo.
Durante a evolução humana, nosso cérebro aprendeu a esperar sempre mais do amanhã. A falha desse mecanismo, para Tali, vem acompanhada dos quadros de depressão – que estariam representados justamente por aqueles 20% de pessoas em que não se observa o “viés otimista”.
Uma aposta é na criação de métodos para ensinar o otimismo.
O americano Martin Seligman, pai da psicologia positiva, disciplina criada por ele na década de 1980 se propôs a abandonar a patologia e pesquisar o lado bom da vida.
Otimista nato, ele dedicou seus últimos 30 anos a enumerar os benefícios do comportamento positivo.
Em suas pesquisas, os políticos otimistas ganham mais eleições, os estudantes otimistas têm melhores notas e os atletas otimistas vencem mais competições.
E, para desespero dos pessimistas, a falta do gene do otimismo não é desculpa. É possível alterar o comportamento de uma pessoa para torná-la mais otimista, garante a psicologia positiva.
“Otimismo é crer que as situações ruins são temporárias”, define Daniela Barbieri, presidente da Associação de Psicologia Positiva da América Latina. “É possível aprender a ter essa reação por meio da identificação e do monitoramento do pensamento negativo”, esclarece.
A fórmula é simples. Antes de decretar que não vai dar certo, pense se não há alternativas menos aterrorizantes.
Detalhes na Isto É.

 

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