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A paz e o talento de Mr. Roger Hodgson: o show do eterno Supertramp em Brasília

Rinaldo de Oliveira
30 / 04 / 2012 às 00 : 00
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Por Andréa Fassina
A história começou na década de 70 e ele, Mr. Roger Hodgson, vocalista, arranjador e compositor das melhores músicas do Supertramp, tinha uma promissora carreira.  No auge do sucesso, em 1983, uma surpresa: a separação do grupo..
Seguindo o coração, ele escolheu viver uma vida simples, perto da natureza, com sua família e seus valores espirituais.
Construiu um estúdio de gravação em seu novo lar, onde continuava a compor, gravar suas músicas e, ao mesmo tempo, ver os filhos crescerem.
Mas, como não resistiu, é claro, voltou às turnês e desta vez com toda força, energia e profissionalismo do “maestro”, como é conhecido por ser multiinstrumentista e um verdadeiro mestre da música.
A paz que transmite é uma coisa contagiante.
Como ele mesmo diz: “uma das coisa que mais me dá prazer quando faço música, é observar como minhas canções agregaram pessoas ao redor do mundo, e também como muitas amizades duradoras surgiram, graças ao amor em comum pelas minhas canções.”
Hodgson ajudou a definir o rock progressivo. É um dos mais talentosos, compositores e letristas do nosso tempo.  Não dá pra negar.
O editor da Rolling Stone, David Wild, definiu bem o som de Roger Hodgson: “uma forma universal de amor, saudade, e nossa incessante busca pela conexão humana”.
É exatamente isso: não tem quem não saia do show repensando a paz, o amor ao próximo, uma sensação de que a vida vale a pena, o ser humano, as coisas boas, a bondade, as virtudes, o entusiamo.
Muito surpreendente foi saber que esse cavalheiro da paz, inglês, nascido em Portsmouth, viveu sua infância num internato, onde sua melhor amiga era a guitarra.
Também não é de admirar que começasse cedo a compor, aos 12 anos.
Menos ainda que tivesse gravado o primeiro disco com participação de um desconhecido Reg Dwight, Mr Elton John.
Mais tarde conheceu Rick Davies e juntos formaram o Supertramp, que lançou o primeiro álbum em 1970.
Depois de inúmeros sucessos incluindo Dreamer, The Logical Song, música e letra premiadíssima, a banda se separou em 83, logo após a turnê Last Words. 
Foi escolha única de Hodgson, que preferiu a natureza ao glamour, e colocou a familia em primeiro plano, além de seguir os valores espirituais.
Ele pasou a compor em casa e mesmo assim voltou a fazer sucesso.
O album “In The Eye of the Storm”, que estourou com mais de 2 milhões de cópias, trouxe hits como “Had a Dream” e a bela “Lovers in the wind”.
4 anos depois, um acidente: em 87, ele quebrou os pulsos e os médicos sentenciaram que Hodgson não iria mais tocar. 
Com fisioterapia e autocura, Roger provou que eles estavam errados e voltou a tocar depois de um ano e meio.
E foi em 2004, com as crianças crescidas, que ele voltou a carga com as turnês.
Entre as músicas fabulosas Give a Little Bit, era uma das preferidas da princesa Diana, que fez com que Roger recebesse convite especial no Concerto para Diana em 2007.
A mesma música foi usada pra doar os direitos autorais para ajudar às vítimas do Tsunami e também após o furacão Katrina.  
Voltando ao belo show deste fim de semana em Brasília, a banda que acompanha Roger Hodgson é de tirar o chapéu. 
Aaron McDonald no sax alto, baixo, gaita, teclados, e backing vocals é um show à parte.
É por tudo isso que saímos de alma lavada, gostinho de quero mais, e orgulho de saber que talento não precisa se alimentar de fama. E que ele vence, mesmo estando no backstage.
Salve Mr Hodgson: o senhor com cara do bem!
Um grande exemplo de superação, humildade, de amor ao próximo, de grandeza, de altruísmo.
Outras informações sobre os shows da banda no Brasil e no mundo, no site do músico:  www.RogerHodgson.com

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