Parada Gay de São Paulo: milhões de cidadãos cantam e dançam contra a homofobia

A parada gay paulistana, a maior do mundo, levou mais uma vez milhões de pessoas às ruas da da capital para protestar contra o preconceito e a violência contra homossexuais.

Como nos anos anteriores, os organizadores pedem a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122/06, que torna crime a prática de homofobia, assim como ocorre com o racismo, e tramita há seis anos no Congresso.

Embora a política fosse um dos focos neste ano, com a proximidade da eleição municipal, esta Parada foi marcada por pucos políticos. A maioria dos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo não compareceu para se mostrar simpática à causa e tentar atrair eleitores homossexuais.

Durante a semana o tucano José Serra havia confirmado presença, mas ele foi pra Nova York e cancelou a participação.

O pré-candidato do PT à Prefeitura da capital, Fernando Haddad, não compareceu.

Uma das poucas lideranças políticas a ir ao evento foi a senadora Marta Suplicy, do PT-SP.

A senadora qualificou de “retrocesso” a demora na votação do projeto de lei que criminaliza a homofobia.

Além de Marta, também estiveram presentes ao ato na Paulista o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-ministro do Esporte Orlando Silva e a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS).

Dados da São Paulo Turismo (SPTuris), órgão da prefeitura responsável pelo turismo na capital, apontam que a Parada Gay, organizada pela primeira vez em 2007, com cerca de 2.000 participantes, tornou-se um dos maiores eventos da cidade e do país, atraindo 600 mil turistas que deixam mais de R$ 200 milhões em receita.

Detalhes no Uol.