Superação: corredor zebra emociona ao oferecer medalha de ouro para avó que morreu

Logo após conquistar o ouro nos 400 m com barreiras para a República Dominicana, Felix retirou de trás da sua identificação oficial, no abdome, uma foto da sua avó Lillian, que faleceu durante o final da sua preparação para a Olimpíada anterior, em que ele, abalado emocionalmente, fracassou na primeira eliminatória.
O corredor colocou a foto no chão e se ajoelhou em frente a ela para agradecer.
“Eu só queria que ela se sentisse orgulhosa de mim, por isso levo seu nome nas minhas sapatilhas. No dia em que morreu, eu estava em Pequim, e meu coração se partiu. Por isso, corro com sua foto perto do meu coração”, afirmou.
A emoção do atleta contagiou.
Félix foi aplaudido de pé no Estádio Olímpico, chorando copiosamente no lugar mais alto do pódio, e fez muita gente chorar no Estádio Olímpico
Sánchez, que completará 35 anos no próximo dia 30, tornou-se o mais velho a vencer esta prova nos Jogos.
“Muita gente dizia que eu deveria me aposentar, porém eu aguardava isso”, declarou.
Carismático, marrento, com seus característicos óculos escuros e em sua quarta Olimpíada, ele repetiu o tempo que cravou para levar o ouro em Atenas-2004: exatos 47s63.
“Ninguém (na República Dominicana) esperava isso. Eles vão todos comemorar agora”, disse.
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