Nova ciência ensina como encontrar objetos perdidos

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Por Bruno M.
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perdidos

Por Luisa Borges, para o SóNotíciaBoa.

Existem pessoas que estão sempre procurando algum objeto perdido.

É a chave do carro que some na hora de sair, o resultado do exame que desaparece na hora de ir ao médico, os óculos, o controle remoto, enfim, tem sempre alguma coisa que parece brincar de esconde-esconde, principalmente quando se precisa dela.

Aí começa a confusão, o corre-corre pela casa, a procura em todas as gavetas, armários, bolsas e até em lugares pouco prováveis, como geladeira, fogão, micro- ondas, e nada do bendito objeto aparecer.

Parece até que existe um “Triângulo das Bermudas” dentro de casa, um verdadeiro “buraco negro” onde as coisas se escondem.

E o que é pior: a calma também desaparece, sem falar no tempo que se perde toda vez que isso acontece.

Existem muitas razões e até alguns estudos a respeito, porém a explicação pode ser bem mais simples do que se imagina, ou seja: de modo geral, as pessoas não sabem como agir nesse momento.

Pelo menos é o que garante Michael Solomom, autor do livro “Como encontrar Objetos Perdidos” ( How to find Lost Objects).

Segundo ele, é fácil achar qualquer coisa, desde que se saiba como procurar.

Michael Solomon, um professor americano, que encontrou uma maneira de ganhar muito dinheiro, se autointitula “criador e único professor do mundo de uma nova ciência, extremamente útil: a findology“, que aqui entre nós poderia ser chamada de “encontrandologia”.

No seu livro e no blog Salomon ensina 12 passos para encontrar objetos perdidos. São eles:

  • Não comece a procura imediatamente: De acordo com Solomom, é melhor esperar e refletir até aparecer uma boa ideia por onde começar a procura. Isso evita muita bagunça e esforços desnecessários.
  • Pode ser que o perdido não seja o objeto: Apesar de parecer que o objeto desapareceu simplesmente, sem motivo, que foi deixado bem ali. Segundo Solomom, o objeto não está perdido e sim quem o procura, pois não existem coisas desaparecidas e sim pessoas desorganizadas.
  • Pânico não resolve: Manter a calma, apesar da pressa ou do atraso, pode ajudar muito na procura de objetos perdidos. Solomom recomenda lembrar os 3 Cs e só começar a procurar quando se sentir confortável, calmo e confiante.
  • Procure no lugar de sempre: Em geral o objeto perdido está exatamente onde normalmente ele costuma ficar. A nossa tendência é começar a procura nos lugares menos prováveis.
  • Procure lembrar onde viu pela última vez: Antes de sair procurando a esmo, vale lembrar onde o objeto foi visto pela última vez, ou onde o deixou da última vez que usou. Tente ser mais prático e raciocine antes de iniciar a busca.
  • Cheque mais uma vez: Refaça o caminho da sua busca. Mas é bom lembrar o que está procurando, porque é comum, no desespero da procura, esquecer o que realmente se procura. Nesse caso, vale repetir o nome do objeto várias vezes.
  • O objeto pode estar camuflado: Considere a possibilidade de o objeto estar no lugar certo, mas não à vista. Procure em baixo ou atrás de outros objetos, como papeis, almofadas, travesseiros, vasos. Pode estar somente escondido.
  • A regra dos 20 cm: Os objetos também podem se mover, virar, rolar. Por isso é sempre bom procurá-los sempre num raio de 20 centímetros de onde foram colocados. De acordo com Solomom, este círculo é a “Zona Eureka.”
  • Onde você perdeu? Quando se diz para alguém que se perdeu alguma coisa, a pergunta é sempre a mesma: “onde você perdeu”? Não adianta responder que se soubesse não estaria procurando. Nesse caso, a melhor maneira de começar a procura é lembrar-se do lugar que viu o objeto perdido pela última vez.
  • Não gaste seu tempo desnecessariamente: É comum, depois de procurar por todos os lugares possíveis e imagináveis, não se conseguir mais raciocinar. Se o estresse já se instalou, o melhor a fazer é desistir por algum tempo e recomeçar a busca quando estiver mais calmo.
  • Rastreie os seus passos: Relembrar os últimos passos pode ser muito útil para o sucesso da busca.
  • Pergunte em volta: Pode ser, ainda, que o objeto não esteja perdido, mas tenha sido colocado em outro lugar por outra pessoa. Por isso é sempre bom perguntar se alguém o viu.
E se você já fez de tudo, procurou em todos os lugares, e, mesmo que haja um buraco negro na sua casa, ainda resta apelar para São Longuinho, prometendo dar três pulinhos quando encontrar o objeto perdido.
Pense nisso!
luisa.borges@sonoticiaboa.com.br