Alunos especiais são alfabetizados com uma nova ferramenta no DF: a arte

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Comercial
Fotos:UniCEUB
Quem disse que é impossível alfabetizar crianças especiais?
Professores da rede pública do Distrito Federal descobriram uma forma simples e inovadora para ensinar alunos com deficiências intelectuais.
Ele usam a arte como ferramenta.
Os professores defendem que o contato com materiais como tintas, revistas, lápis, cola colorida, plástico e isopor ajuda a desenvolver o sistema motor e também a criatividade desses alunos.
Os resultados animadores estão na parede da sala, onde ficam expostos os trabalhos da turma. Há pequenos textos, também.
Alguns alunos já conseguem escrever pequenas frases.
Ao observar os trabalhos a professora diz: “Eu acho fantástico, vejo tanta beleza neles”.
A professora da turma, Christiane Lapa, explica que alunos especiais não são capazes de criar frases, textos ou desenhos próprios, apenas copiam de algum modelo. “Por isso é importante o trabalho artístico, para não serem apenas copistas”.

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O projeto vitorioso atende crianças de uma área carente do Distrito Federal, no Centro de Ensino Fundamental São Bartolomeu, na região de São Sebastião, a 26 quilômetros de Brasília.
A turma é composta por 12 estudantes entre 15 e 25 anos.
A maioria deles passa de 2 a 3 anos nessa turma, já que o desenvolvimento intelectual é mais demorado.
Quando o aluno demonstra progresso avança para os próximos segmentos.
Os jovens que não apresentam nenhum tipo de avanço no primeiro segmento são encaminhados para a oficina pedagógica, uma turma que trabalha apenas com artesanato.
Com informações da Agência de Notícias UniCEUB