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Vacina contra o Alzheimer está mais perto

Rinaldo de Oliveira
17 / 01 / 2013 às 00 : 00
Foto: Divulgação
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Um grupo internacional de cientistas acaba de dar um enorme passo em direção à criação de uma vacina contra o Alzheimer, que poderá ser usada tanto para tratar a doença, como para prevenir o seu aparecimento.
Os especialistas descobriram uma forma de estimular os mecanismos de defesa naturais do cérebro nos pacientes e isso traz grandes esperanças no combate ao problema. 

Em comunicado divulgado pela Université Laval, os cientistas explicam que uma das principais caraterísticas da doença de Alzheimer é a produção, no cérebro, de uma molécula tóxica conhecida como beta amilóide.

As células protetoras do sistema nervoso são incapazes de eliminar esta substância, que forma depósitos – as chamadas “placas senis” – levando à progressão da patologia.
Agora, a equipe, coordenada por Serge Rivest, professor da Faculdade de Medicina da Université Laval e investigador do CHU de Québec, conseguiu identificar uma molécula que estimula a atividade das células imunes do cérebro.
A molécula, conhecida como monofosforil lipídeo A (MPL, na sigla em inglês), tem sido amplamente utilizada como um complemento às vacinas pela GSK ao longo de vários anos, pelo que a sua segurança é garantida pelos especialistas.
 No decurso do estudo, os especialistas injetaram MPL em ratinhos com Alzheimer durante 12 semanas e, ao fim desse período, constataram que a molécula tinha conseguido eliminar mais de 80% das placas senis.
Além disso, os testes que medem a capacidade de os ratinhos de aprender e desempenhar novas tarefas mostraram melhorias significativas nos animais ao nível cognitivo.
 Segundo os cientistas, no futuro a molécula poderá vir a ser inetada nos pacientes com Alzheimer, para atrasar a progressão da doença e poderá também ser incorporada numa vacina concebida para estimular a produção de anticorpos contra as beta amilóides.
 “A vacina poderá ser administrada em pessoas que já têm a doença para estimular a sua imunidade natural”, afirmou Serve Rivest, acrescentando que esta também poderá servir como “uma medida preventiva para as pessoas que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de doença de Alzheimer”.
 “Quando a nossa equipe começou a investigar a doença de Alzheimer, há uma década, o nosso objetivo era desenvolver um melhor tratamento para os pacientes. Com a descoberta que agora anunciamos, acreditamos que estamos perto do nosso objetivo”, concluiu. 
A equipe de cientistas da Université Laval e do CHU de Québec, no Canadá, e da empresa farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) anunciou os detalhes do estudo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Com informações do Boas Notícias.
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