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Vitamina K pode ser usada contra Alzheimer e Parkinson, descobrem cientistas do Japão

Rinaldo de Oliveira
27 / 10 / 2025 às 09 : 47
Cientista do Japão descobriram que a vitamina K, encontrada em verduras escuras e frutas, pode melhorar os neurônios e retardar Alzheimer e Parkinson. - Foto: reprodução/TuaSaude
Cientista do Japão descobriram que a vitamina K, encontrada em verduras escuras e frutas, pode melhorar os neurônios e retardar Alzheimer e Parkinson. - Foto: reprodução/TuaSaude

Alimentos saudáveis curam. Cientistas do Japão descobriram que a vitamina K, pode melhorar os neurônios e retardar ou até mesmo regredir doenças como Alzheimer e Parkinson.

Para o estudo, eles modificaram a molécula da vitamina K, que previne a coagulação sanguínea e contribui para a saúde óssea, para fazer um tratamento eficaz a longo prazo para doenças neurodegenerativas. A molécula alterada foi utilizada para melhorar a diferenciação de células em neurônios a uma taxa 300% maior do que nos grupos de controle. A ideia agora é replicar o estudo sem seres humanos.

“Nossa pesquisa oferece uma abordagem potencialmente inovadora para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Um medicamento derivado da vitamina K que retarde a progressão da doença de Alzheimer ou melhore seus sintomas poderia não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias, mas também reduzir significativamente o crescente ônus social dos gastos com saúde e cuidados de longo prazo”, disseram os autores do estudo.

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O estudo inovador

O estudo inovador, publicado na ACS Chemical Neuroscience, foi feito por pesquisadores do Departamento de Biociências e Engenharia do Instituto de Tecnologia de Shibaura, no Japão.

Eles sintetizaram 12 análogos diferentes de vitamina K, incluindo um metabólito da vitamina A chamado ácido retinoico e uma cadeia lateral de éster metílico. Esse análogo exibiu “uma atividade de diferenciação neuronal três vezes maior”, o que significa que estimulou as células progenitoras neuronais em camundongos a formar novos neurônios.

Essa nova forma de vitamina K interagiu intensamente com o receptor celular de glutamato metabotrópico (mGluRs), que é conhecido por estar muito envolvido na intercomunicação neuronal e que, quando inibido em camundongos, causa alterações comportamentais semelhantes às observadas em pacientes com demência.

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Produção de medicamento

A vitamina K, sendo um nutriente essencial de ocorrência natural, seguro e bem tolerado, teria enormes vantagens para os fabricantes de medicamentos que buscam capitalizar essa pesquisa para um tratamento da demência, dizem os cientistas.

Embora qualquer forma da molécula precise ter sua eficácia comprovada como tratamento, os testes de segurança seriam muito simples, visto que o composto já possui segurança e doses suplementares estabelecidas, afirmaram.

Onde encontrar a vitamina K

A vitamina K é encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes escuras – como couve, espinafre e alface – em óleos vegetais, e em frutas como kiwi, abacate e ameixa.

Outras boas fontes são brócolis, couve-de-bruxelas e soja, oleaginosas, ervas frescas –  como salsa e coentro – grãos integrais – como aveia e quinoa – fígado e ovos.

Com o é lipossolúvel, a vitamina k é melhor absorvida quando consumida com alguma gordura, como um fio de azeite sobre a salada. Chá verde e chá preto também contém vitamina k.

Cientista do Japão descobriram que a vitamina K, encontrada em verduras escuras e frutas, pode melhorar os neurônios e retardar Alzheimer e Parkinson. - Foto: reprodução/TuaSaude
Cientista do Japão descobriram que a vitamina K, encontrada em verduras escuras e frutas, pode melhorar os neurônios e retardar Alzheimer e Parkinson. – Foto: reprodução/TuaSaude
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