Internautas impedem abate de 2 elefantes na França: o poder da mobilização popular

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Veja como a população e artistas unidos, mobilizados, têm poder para mudar decisões impopulares, que parecem ser definitivas.
Na França, os elefantes Baby, de 42 anos, e Nepal, de 43, (foto) foram condenados à morte por suspeita de tuberculose.
Eles vivem no zoológico da cidade de Lyon desde 1999,
Os dois eram mantidos em confinamento solitário desde 2010, quando o primeiro teste deu positivo e a jjustiça de Lyon mandou abater os animais.
O que as autoridades não esperavam era uma reação popular, contrária à sentença de morte dos animais.
A decisão de matá-los gerou uma onda de protestos nas redes sociais.
Uma petição online recolheu mais de 69 mil assinaturas, pedindo que os elefantes não fossem mortos.
A ex-atriz Brigitte Bardot entrou na briga, com sua instituição Fondation Brigitte Bardot.
A princesa Stephanie de Mônaco também ofereceu o seu apoio, anunciando que a família dela estava disposta a adotar os animais.
Perante a suspeita de que a doença não estava confirmada, o diretor do circo, Pinder, Gilbert Edelstein, tutor dos animais, recorreu à Justiça pedindo mais tempo para a realização de novos exames.
Segundo ele, testes já realizados afirmam que, em 2010, Nepal não possuía a doença e Baby, depois de obter um resultado “duvidoso”, foi submetida a novos exames que deram negativo.
Neste intervalo, milhares de pessoas protestam, pela internet, pedindo a intervenção do presidente François Hollande.
Em Janeiro, Brigitte Bardot recebeu uma carta do presidente da República francesa, informando que a execução dos dois elefantes, Baby e Nepal, tinha sido anulada.
Na carta, escrita pessoalmente por Hollande, o presidente explica que interveio junto do Ministro da Agricultura, Stéphane Le Foll, para assegurar o bom desfecho do caso.
Em seguida, a família real do Mônaco anunciou que adotou os dois elefantes.
A imprensa francesa já confirmou que os animais serão transferidos para o rancho da família real do Mônaco, nos próximos dois ou três meses.
Na carta ao presidente francês, a princesa Stephanie sublinhou que “a maior parte dos elefantes são portadores de uma determinada forma de turberculose que, no entanto, não é contagiosa para humanos”.
Com informações do Boas Notícias e da ANDA..
Além de salvar a vida dos dois elefantes, a boa notícia é o exemplo de que não se deve aceitar tudo calado.
É preciso reagir, chamar as pessoas que compartilham da mesma opinião, se unir, usar as ferramentas disponíveis para gritar, fazer barulho, e pacificamente exigir mudanças, porque nem sempre os homens públicos, pagos ou eleitos, para decidir por nós, estão aptos para tomar as melhores decisões.
E isso não acontece apenas na França! Lembre-se disso!