Parkinson: pimenta pode reduzir em 30% risco da doença, diz estudo

pimentas
Comercial
Pessoas que comem pimentas regularmente, de 2 a 4 por semana, têm um risco menor de desenvolver a Parkinson, doença neurológica.
As pimentas e o tabaco pertencem a uma família de plantas que contém nicotina chamada Solanaceae, que inclui também tomates, berinjela e batatas.
“Nosso estudo é o primeiro a investigar a nicotina na dieta e o risco de desenvolver a doença de Parkinson,” disse o autor Dr. Susan Searles Nielsen, epidemiologista da Universidade de Washington.
Vários estudos têm sugerido que o fumo protege contra a doença de Parkinson.
A Fundação Michael J. Fox cita estimativas “que os fumantes atuais tem 60 por cento menos probabilidade de obter a doença de Parkinson do que aqueles que nunca fumaram.”
No entanto, os médicos não recomendam usar cigarros como uma solução, por causa dos impactos negativos à saúde (câncer de pulmão, hipertensão, ataque cardíaco).
A pimenta
A equipe do dr. Searles Nielsen examinou 490 indivíduos com Parkinson para avaliar seus hábitos alimentares ao longo da vida.
Das plantas da família das Solanaceae, sua equipe descobriu que as pimentas são a melhor proteção para reduzir o risco de Parkinson.
Nas pessoas que comiam mais de 2-4 pimentas por semana a redução do risco caiu em mais de 30%
A conexão da pimenta com o Parkinson foi surpreendente, dado que as batatas e os tomates, são contribuintes mais significativos da nicotina na dieta.
Mas antes de correr para limpar suas mercearias, Dr. Searles Nielsen adverte que mais estudos são necessários para confirmar a ligação.
Eles anda não descobriram o motivo dessa proteção.
Ainda será preciso analisar a composição química do tabaco e das pimentas.
“Encontrar uma resposta vai precisar da contribuição de muitos estudos e pesquisadores, trabalhando em conjunto para desbastar esse quebra-cabeça.”
A doença de Parkinson é um distúrbio que atinge 1 milhão de pessoas nos EUA, a maioria com mais de 50 anos de idade.
É causada pela perda progressiva de neurônios produtores de dopamina.
As primeiras fases são marcadas por tremores nas mãos, alterações da fala, e rigidez, que pode progredir para depressão e demência.
Não há cura, mas alguns medicamentos podem melhorar sensivelmente os sintomas.
Com informações do MedicalDaily.