O que tem na “Farinha da Felicidade” para melhorar o bem-estar; nutricionista explica

De tempos em tempos, uma nova tendência ganha espaço nas redes sociais e desperta a curiosidade de milhões de pessoas. A mais recente é a chamada “farinha da felicidade”, uma mistura de farinhas capaz de acelerar o metabolismo, ajudar no emagrecimento e deixar o humor melhor. Mas será que realmente funciona?
O nutricionista Guilherme Lopes, do grupo Mantevida, confirma que ela ajuda a melhorar o bem-estar e diz que isso acontece como consequência da boa digestão e do equilíbrio que provoca no organismo.
Ele explica que a farinha da felicidade pode trazer benefícios à saúde intestinal, por ser rica em fibras. Isso ajuda a melhorar o trânsito intestinal, contribui no controle da glicose e favorece a absorção de nutrientes. No entanto, não há estudos científicos que comprovem efeitos diretos no emagrecimento ou na felicidade.
Não é milagroso
O nutricionista falou sobre a relação entre o bom funcionamento do intestino e bem-estar da pessoa:
“Quando o intestino funciona bem e recebemos nutrientes adequados, nosso corpo responde com mais disposição e até com melhora no humor. Mas isso não significa que seja um produto milagroso”, ressalta ao Minha Vida .
A mistura, que já viralizou em vídeos curtos e postagens de influenciadores, tem atraído quem busca uma vida mais saudável.
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O que tem na “farinha da felicidade”
A famosa farinha tem uma combinação de ingredientes naturais ricos em fibras e nutrientes. A receita pode variar, mas geralmente inclui:
- chia
- linhaça
- aveia de maçã
- gergelim
- maca peruana
- psyllium
- banana verde
O modo de consumo também é simples: basta diluir uma colher da mistura em água, suco ou vitaminas antes das principais refeições. A proposta é favorecer a digestão, regular o intestino e dar maior sensação de saciedade.
Contraindicações e cuidados
Apesar de ser composta por ingredientes naturais, o consumo excessivo da farinha pode causar desconfortos gastrointestinais, como gases, estufamento ou diarreia.
Pessoas com doenças inflamatórias no intestino ou dificuldades na digestão de fibras devem ter atenção redobrada, recomenda o nutricionista:
“Nesses casos, o ideal é procurar um nutricionista antes de incluir a farinha na rotina, principalmente em grandes quantidades”, orienta Lopes.
Mais uma tendência ou aliado da saúde?
A “farinha da felicidade” pode sim ser uma aliada, desde que consumida com equilíbrio e dentro de uma alimentação variada e balanceada.
Assim como outras modas que surgem nas redes, ela não deve ser vista como solução única para emagrecer ou resolver problemas de saúde.
O recado dos especialistas é claro: não existe atalho para o bem-estar. A base continua sendo uma boa alimentação, exercícios regulares e acompanhamento profissional quando necessário.
