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Caligrafia pode ajudar a descobrir mal de Parkinson no início

Rinaldo de Oliveira
22 / 09 / 2013 às 00 : 00
caligrafia_parkinson
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Um novo estudo israelense sugere um método inovador para diagnosticar o mal de Parkinson com antecedência: o estudo da caligrafia.
Hoje, Infelizmente, os médicos só podem diagnosticar a doença pelos sintomas clínicos, que aparecem quando a doença já está em um estado avançado.
“Identificar as mudanças na escrita pode levar a um diagnóstico precoce da doença e intervenção neurológica em um momento crítico “, explicou a Professora Sara Rosenblum, do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade de Haifa.

Ela é uma das autoras da pesquisa divulgada esta semana na revista da Sociedade Europeia de Neurologia, que compara a caligrafia de pessoas saudáveis com a caligrafia de pessoas com a doença de Parkinson.

A pesquisadora acredita que seu estudo mostra como a doença pode ser detectada mais cedo, de forma não invasiva e sem radiação.
Precisão
Segundo a professora Sara Rosemblum foram comparadas amostras de caligrafias de 40 pessoas, metade delas com a doença em estágio inicial e metade saudável.
Houve diferenças significativas nos resultados dos dois grupos, como comprimento, largura, altura das letras, tempo necessário para escrever e a pressão exercida sobre a superfície do papel.
Pacientes com o Mal de Parkinson escreveram letras menores, com menos pressão na superfície da escrita e levaram mais tempo para completar a tarefa.
A diferença mais marcante foi o período de tempo que esses pacientes deixam a caneta no ar, entre o ato de escrever cada letra e cada palavra.
“Enquanto o paciente segura a caneta no ar, sua mente está planejando a próxima ação no processo de escrita. E a necessidade de mais tempo reflete a menor capacidade cognitiva da pessoa. Mudanças na escrita podem acontecer antes do diagnóstico clínico e isso pode ser um sinal precoce da doença”, diz a professora Sara.
Essa boa notícia significa um avanço, porque, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor para tratar os pacientes, porque infelizmente, ainda não há cura para a doença. 
Com informações Israel21 e Zero Hora
Matéria sugerida por Karen Gekker
Tradução: Kariane Costa
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