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Malala pede liberdade às sequestradas da Nigéria

Rinaldo de Oliveira
16 / 07 / 2014 às 00 : 00
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Fotos: Reuters/AP
A coragem e a determinação de Malala Yousafzai são de aplaudir de pé.
A menina, que aos 15 anos quase foi morta pelo Taliban por falar em educação de meninas, acabou ficando mais forte.
E agora, em suas andanças pelo mundo, defendendo a educação infantil, ela comemorou seu aniversário de 17 anos na Nigéria, em apoio aos 234 meninas seqüestradas da escola em Chibok, pelo grupo extremista Boko Haram. 

“Como eu fiz 17 (anos), o meu desejo de aniversário este ano é ver minhas irmãs nigerianas retornando para suas casas e continuando sua educação. E que todas as crianças em todo o mundo tenham a oportunidade de ir para a escola”, disse ela. 

“Eu apelo à comunidade mundial para proteger as meninas em todo o mundo. Nenhuma criança, em qualquer lugar, nunca, deve ser alvo de conflito ou violência. “

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Malala, que julho do ano passado impressionou o mundo discursando na ONU, agora pediu respeito e apoio para as meninas corajosas que “estão na linha de frente de um ataque vergonhoso sobre a educação.” 

A adolescente apelou ao governo para garantir que as milhões de crianças fora da escola na Nigéria – especialmente meninas – tenham acesso a educação primária e secundária, de qualidade segura. 

Resposta
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, prometeu nesta segunda-feira (14) que as mais de 200 estudantes nigerianas sequestradas por militantes islâmicos voltariam “em breve” para casa, durante um encontro com a ativista paquistanesa adolescente Malala Yousafzai.

“O presidente me prometeu… que as meninas sequestradas vão retornar às suas casas em breve”, disse Malala, que chamou as 219 estudantes de “irmãs”, em entrevista coletiva após uma reunião de 45 minutos com Jonathan na vila presidencial.

Doação
O ativista corajosa e generosa anunciou 200 mil dólares (quase 450 mil reais), em novas doações de seu Fundo Malala, para ajudar organizações sem fins lucrativos nigerianas que trabalham para educar e capacitar as meninas. 

“Juntos somos mais fortes do que a opressão. Somos mais fortes do que a violência. Somos mais fortes do que o medo. Temos o direito a educação e nós vamos prevalecer. Vamos ver o retorno de nossas irmãs inocentes na Nigéria, e que elas e todas as crianças serão capazes de ir à escola. Somos mais fortes do que aqueles que estão no nosso caminho. Fique conosco, e juntos vamos vencer”, disse.

Com informações do Ryot e G1
Matéria sugerida por Karen Gekker

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