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Japão se torna maior produtor de energia solar

Rinaldo de Oliveira
12 / 09 / 2014 às 00 : 00
Foto: Ethan Miller/Getty Images
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Foto: Projeto de Energia Solar Kuneman, Japão – Divulgação GE
Depois do tsunami em 2011,  o Japão começou a investir firme na energia solar.

Os japoneses instalaram painéis fotovoltaicos por todo o país.
O resultado é que três anos depois da tragédia, o país responde sozinho por 17% do mercado mundial de energia solar.

O investimento deu novo fôlego aos fabricantes nacionais desses equipamentos e acabou ajudando também a China.

Os chineses estão entre 7, dos 10 maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo. São responsáveis por um quarto de todas as instalações globais.

Os japoneses também alavancaram, em 24%, as exportações chinesas, país que tem equipamentos com capacidade de gerar 38.7 GW de energia.

A GE, General Eletric, trabalha junto com o governo japonês no investimento em energia renovável.

A diivisão Energy Financial Service participa do projeto Kumenan, que pretende gerar 32 MW de energia por meio de paineis solares.

Desenvolvido pela Pacifico Energy, o projeto captará, no total, mais de US$ 107 milhões de diversas fontes.

A divisão da GE planeja aplicar mais de US$ 1 bilhão em projetos de energias renováveis em todo o mundo.

A China, por sua vez, também investe em energias renováveis:  foram US$ 56,3 bilhões no ano passado para substituir fontes geradoras de energia elétrica, como combustíveis fósseis e usinas nucleares, para matrizes limpas de água, sol e vento.

Segundo dados oficiais, o setor de energia renováveis da China produziu em 2013 nada menos que 1 trilhão de kWh, o equivalente à produção total de energia de Alemanha e França somadas.

Na opinião de especialistas, essa guinada energética não se deve apenas a motivações ecológicas – a China sofre altos níveis de poluição, que podem ser reduzidos drasticamente pelas renováveis – mas principalmente por ser uma garantia de segurança energética e desenvolvimento industrial.

 
Com informações da Época
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