Vender cocô pode render R$ 3 mil por mês

Foto: reprodução/Youtube
Imagine ganhar dinheiro vendendo o seu cocô. Isso está acontecendo nos EUA.
A organização sem fins lucrativos OpenBiome oferece até US$ 13 mil, cerca de R$ 35 mil, por ano, para quem doar suas fezes. Isso dá cerca quase 3 mil reais por mês.
O cocô será usado para o tratamento de pacientes com infecção causada pela bactéria Clostridium difficile, que causa graves problemas gastrointestinais e, por vezes, é resistente a antibióticos.
Nesses casos, a administração de fezes saudáveis processadas no estômago do paciente — via endoscopia, tubos nasais ou cápsulas — é o tratamento indicado, mas não é fácil encontrar doadores.
Para solucionar o problema, a OpenBiome foi fundada em 2013 e, desde então, já entregou cerca de 2 mil tratamentos em 185 hospitais americanos.
O pagamento
Para incentivar a doação, a organização paga US$ 40 por cada amostra de fezes saudáveis, com um bônus de US$ 50 caso o doador se apresente por cinco dias consecutivos.
Com isso, é possível conseguir US$ 250 (R$ 677) por semana, que somam US$ 13 mil por ano.
Requisitos
Para se enquadrar como doado é preciso ser extremamente saudável.
O procedimento de coleta é simples, semelhante ao realizado para exames, mas o processo de seleção é minucioso.
Dos cerca de mil voluntários que já se apresentaram, apenas 4% foram aprovados no extenso questionário médico e análise do material.
“É mais difícil se tornar um doador do que entrar no MIT”, brincou Mark Smith, cofundador da OpenBiome, em entrevista ao “Washington Post”.
Smith diz que os poucos doadores selecionados se apresentam, em média, três ou quatro dias por semana. Cada amostra coletada pode tratar três ou quatro pacientes.
“Todo mundo acha muito bom que eles estão ganhando dinheiro fazendo algo tão simples”, disse Carolyn Edelstein, cofundadora da organização.
Mas eles também adoram ouvir de nós: “olha, o seu cocô ajudou esta senhora que estava doente há nove anos”.
Foto: Divulgação/OpenBiome

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