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Farinha de maracujá: bloqueia gordura e regula açúcar

Rinaldo de Oliveira
15 / 08 / 2015 às 00 : 00
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Foto: Wikimedia Commons
Quer emagrecer sem remédios?
A farinha da casca de maracujá contem substâncias emagrecedoras e ajuda na redução de peso.
Entre os benefícios, ela baixa os níveis de açúcar no sangue, diminui o nível de colesterol, melhora o funcionamento do sistema gastrointestinal e impede ou interrompe a absorção da gordura presente nos alimentos, levando à perda de peso.
Como

A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, uma fibra solúvel encontrada em grande quantidade na parte branca da entrecasca da fruta.

Ao ser ingerida ela forma uma espécie de gel não digerível, que proporciona a sensação de saciedade.

“No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentado com uma porção menor de comida.

A pectina
A farinha tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
A pectina não só regula a produção de glicose – o que é eficaz no controle e prevenção do diabetes – como também ajuda a reduzir a ação do colesterol, porque se liga à gordura, fazendo com que ela seja eliminada no final da digestão.
 
Entre os nutrientes encontrados na farinha de maracujá estão 4 que merecem destaque:

  1. a niacina (vitamina B3), que auxilia na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago; 
  2. o ferro, que ajuda na prevenção da anemia e dá energia; 
  3. o cálcio, queridinho dos ossos e dentes 
  4. e o fósforo, que dá um up na memória, atua na oxigenação das células e na circulação.

Fibras
Uma das maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Ela chega a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa.
É ainda rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. Também contém várias vitaminas e minerais que se preservam quando ela é transformada em farinha.
 
A fibra presente na farinha de maracujá também promove uma faxina no organismo, ajudando a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo.  
Para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água: no mínimo 2 litros por dia.
 
8 quilos
E a boa notícia é que um estudo feito na Universidade da Paraíba com 17 mulheres incluiu na alimentação delas a farinha de casca de maracujá por 70 dias.
Nesse período elas apresentaram uma redução no peso de até oito quilos, mas inserindo o alimento em um cardápio balanceado e com atividades físicas regulares.
 
Triglicérides
A pectina também ajuda a reduzir a ação do colesterol, porque se liga à gordura, fazendo com que ela seja eliminada no final da digestão.
 
O estudo conduzido pela Universidade da Paraíba também demonstrou que as 17 mulheres com cholesterol alto, depois de 70 dias consumindo a farinha, elas tiveram as taxas de LDL – o colesterol ruim – reduzidos.
 
O efeito se deve também ao gel formado pela pectina, que não só reduz a absorção do colesterol como também se liga a essa gordura, fazendo com que ela também seja eliminada no fim da digestão. De qualquer modo, observe como seu organismo responde ao produto.
 
Como consumir 
A dose indicada é de uma a duas colheres de sopa, diariamente, 30 minutos antes das principais refeições (almoço e jantar) , para trazer saciedade, evitar o exagero ao comer e também ajudar a retardar a entrada no açúcar na célula após as grandes refeições.
É recomendado o acompanhamento profissional para esse tratamento.
 
A farinha de maracujá também pode ser polvilhada em sobremesas, dissolvida em sucos, batida com frutas, sopas, frutas amassadas, no iogurte, na salada, iogurtes e outros alimentos.
Jamais a leve ao fogo, porque a exposição ao calor pode alterar sua estrutura e seu valor nutricional.
 
A nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física.
 
É recomendado ainda não ingerir mais do que 3 colheres de sopa da farinha por dia, porque suas fibras podem causar desarranjo intestinal.
Vale lembrar que numa dieta onde a ingestão de farinhas é elevada, a água deve ser a principal aliada. Ela faz com que o intestino funcione bem, para que se alcance todos os benefícios que a fibra proporciona ao organismo. Caso contrario poderemos ter uma constipação intestinal.
 
Como fazer 
Apesar de existirem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais, não é recomendado comprar o produto em saquinhos sem identificação, principalmente, os que são vendidos em barracas de rua, ou feiras livres.
 
O ideal é preparar em casa. 
 
• Coloque seis maracujás de molho por 15 minutos em um litro de água com 1 colher (sopa) de água sanitária, ou por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre.
• Depois, lave-as em água corrente e retire as polpas para fazer suco.
• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até ficarem sequinhas. 
•  Após esfriar, bata no liquidificador ou passe no processador até obter uma farinha. 
•  Peneire e guarde em um recipiente com tampa e consuma em até três meses.
 
Contraindicações
Em uma das pesquisas já realizadas com a farinha da casca de maracujá, voluntários receberam a farinha para testar sua toxicologia clínica e não demonstraram sinais de toxicidade.
Mas atenção: quando consumida em excesso, a quantidade de fibras pode acabar causando diarreia, distensão abdominal e vômitos. O consumo feito por crianças, gestantes e lactantes deve ser realizado sob supervisão médica.
 
Malhação
A crisina é um flavonoide que possui a capacidade única de inibir o processo de aromatização, que transforma a testosterona em estrogênios nos homens idosos e em processo de envelhecimento.
 
Os atletas e os body-builders utilizam a crisina para alcançar resultados mais expressivos. Os indivíduos que apenas pretendem o aumento da sua testosterona e a redução dos estrogênios, adaptam o uso da crisina em função dos resultados obtidos.
 
A crisina presente na farinha do maracujá aumenta o efeito catabólico do exercício, se associada a alimentos com vegetais crucíferos como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas ou couve.
 

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