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Vacina contra dengue do Butantan entra na última fase de testes

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22 / 02 / 2016 às 00 : 00
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação

Começou a fase 3 de testes clínicos da vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Esta é a última etapa antes que a vacina possa ser submetida à avaliação da Anvisa para registro.

Esta fase deve começar com a vacinação de 1,2 mil voluntários pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).

A instituição é uma das 14 credenciadas para a realização dos testes clínicos no país. Ao todo, 17 mil voluntários de todo o Brasil devem receber a imunização.

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Nesta segunda, ao menos três voluntários já recebem o produto no HC-FMUSP.

Todos os participantes devem ser acompanhados por cinco anos para verificar a eficácia e a duração da proteção da vacina contra o vírus da dengue.

100 milhões

A presidente Dilma Rousseff participou da assinatura do contrato para o desenvolvimento da vacina com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para formalizar o repasse de R$ 100 milhões para os testes da fase 3, nos próximos dois anos.

Ela disse que produzir um imunizante nacional vai assegurar o acesso de grande parte da população ao produto.

“A vacina também afirma o papel do país como tendo um laboratório capaz de produzir uma vacina que hoje, sem sombra de dúvida, seria usada por parte importante da humanidade”, afirmou.

O contrato foi assinado entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo.

A vacina contra a dengue do Butantan tem potencial para proteger contra os quatro vírus da doença em uma única dose.

A vacina é produzida com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica é maior.

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, também participaram da visita ao hospital, ao lado de secretários.

Alckmin também destacou a importância da pesquisa brasileira sobre uma doença de alcance mundial. “Estamos em um momento da ciência onde o Brasil está na vanguarda. Essa questão envolve grande parte do planeta. É uma boa parceria com governo federal”, disse.

Vírus Zika

Além da vacina contra a dengue, o Instituto Butantan estuda a produção de uma vacina e um soro para neutralizar a ação do vírus Zika.

“O desafio é chegar à vacina contra o vírus Zika. Um dos caminhos é o de transformar essa vacina tetravalente [contra a dengue] em uma vacina pentavalente ou desenvolver uma vacina exclusiva para esse vírus”, disse Dilma.

Com informações da AgênciaBrasil e G1

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