MPB vive: 7 novos talentos brasileiros que a TV não mostra

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com colaboração de Angelina Marques.

Muita reclama que a música brasileira não tem novos Chicos, Caetanos, Russos, Cássias, Cazuzas… Mas será que não tem, ou a nova geração não consegue aparecer na mídia?

Uma leitora do SóNotíciaBoa fez um levantamento com 7 músicos que não vão ao Domingão do Faustão, nem nos programas de domingo do SBT e da Record, mas mandam muito bem.

A gente reproduz aqui o texto – e os vídeos – mandados por Angelina Marques, pra você apreciar:

“Sou apaixonada por música, principalmente a nossa, vou deixar bem claro que não tenho formação musical, sou apenas curiosa e gosto de novidades, por isso resolvi divulgar alguns artistas da nova safra de talentos da MPB (afinal eles tem pouco espaço nas mídias convencionais).

Não são apenas talentosos, são multifacetados, cantam, tocam, compõe, transitam em várias áreas das artes, muitos cantam em vários idiomas, tem estilo, são lindos, enfim um geração para se orgulhar (afinal talento não é privilegio somente de algumas gerações, como infelizmente muitos pensam).

Vale a pena conhecer minhas apostas e se tiverem oportunidade vão conferir ao vivo, pois é no palco que o artista acontece.

Filipe Catto (3 CDs e 1 DVD ao vivo). Gaúcho, 28 anos, seu ponto forte é a voz imensa, afinadíssima e rara (contratenor). Essencialmente um artista de palco, como o próprio se define, pode cantar qualquer estilo. A energia que rola no show desse artista é totalmente diferente, tem o dom de hipnotizar e surpreender qualquer plateia.  O vídeo que escolhi para apresentar é justamente atípico para um cantor tão jovem, um tango (composição própria).

Thiago Pethit (3 CDs). Paulista, vem de uma trajetória de teatro, uma artista que não tem medo de arriscar. No palco, ele sabe incendiar o público, carismático e sedutor. Quem assiste sua performance sai completamente apaixonado!

Leo Cavalcanti (2 CDs). Paulista, cantor, compositor, arranjador, de família de artista, filho de Péricles Cavalcanti. O primeiro CD Religar, tem letras que fazem bem para alma e para o universo, definido pelo artista como   “Pop Transcedentall”. Já o segundo  “Despertador, com “Pop Intergalático”.

Blubell (3 CDs) – paulista, sua essência é o jazz, bem contemporâneo, suas letras tem muito humor ao falar de amor.  Sua voz é doce e afinadíssima. (compõe em português e inglês).

Pélico (3 CDs). Paulista, ao meu ver o ponto forte é a habilidade para compor utilizando poeticamente as palavras. Ele surpreendeu mudando o estilos a cada trabalho!

Peri Pane e poeta arrudA (2 CDs), essa dupla como dizem por aí é inclassificável, misturam tudo, poesia, várias influências, até de música balcânica pode se encontrar no trabalho deles. Nos shows poderão apreciar a performance do poeta arrudA.

Tiago Iorc (5CDs).  De família gaúcha, nasceu em Brasília, morou na Inglaterra e em Curitiba, começando nesta cidade a cantar em barzinhos. Compõe também em inglês e já possui um bom público pela sua pegada leve e pop. Possui voz agradável, um deleite escutá-lo”.

Obrigado por dividir toda essa informação musical com a gente, Angelina Marques!

Confesso que dessa rapaziada toda a gente da redação do SóNotíciaBoa só conhecia e curtia o Filipe Catto e sua adorável “Adoração”:

Da redação do SóNotíciaBoa