O emprego dos sonhos: entrar às 9 da manhã, ter o café da manhã te esperando na firma e nunca passar do horário no fim do dia.
É assim na empresa de tecnologia americana Pivotal. Em seus 20 escritórios, exatamente às 9h06 toca um sino, uma campainha, ou um gongo para uma reunião rápida de 5 minutos.
Logo depois disso, os programadores se sentam em frente aos seus computadores e não há outras reuniões, ou distrações, pelo resto do dia.
O motivo? É que o dono da empresa percebeu que os funcionários só são produtivos depois das 10 da manhã.
“Percebi que programadores, se deixados em frente aos seus computadores, começam a ser produtivos somente a partir das 10h. E se não comeram adequadamente, às 11h terão fome e parar para comer, o que torna a tarde muito longa. E isso não é muito eficiente”, diz diretor executivo da Pivotal, Rob Mee,
Por que 9h06?
“Nós pensamos que, se marcássemos às 9h, os programadores teriam o horário apenas como uma referência, e pensariam ‘bom, se é às 9h, vou chegar um pouco mais tarde’. Aí pensamos em fazer às 9h05, mas seria muito exato e os programadores não gostam de otimizar demais, então decidimos por 9h06 – e achamos que ficou engraçado”, disse.
Rob Mee – Foto: DAMION I. HAMILTON
Horário rígido
Nenhum funcionário pode permanecer na empresa depois das 18h – eles não são autorizados a trabalhar à noite.
“Os programadores não trabalham bem se estão muito cansados. Por isso, não queremos que eles trabalhem até tarde da noite”, afirmou Mee.
Sucesso
Avaliada em US$ 2,8 bilhões (R$ 9,4 bi), a Pivotal tem entre os investidores grupos de tecnologia como Dell e Microsoft, o conglomerado da General Eletric e a gigante do automobilismo Ford.
Entre os clientes estão BMW, Mercedes-Benz, Lockheed Martin, NBC, Bloomberg, Orange, eBay, South West Airlines e Twitter.
Os funcionários treinam times de softwares de outras empresas, inclusive as especializadas em tecnologia da informação, para que consigam programar melhor.
A empresa
A empresa nasceu em 1989, cresceu no Vale do Silício – região da Califórnia, nos Estados Unidos, conhecida por concentrar empresas de tecnologia e inovação.
Em 2012, foi comprada uma empresa chamada EMC, que mantém o controle acionário até hoje.
Com informações da BBC
