Lei obriga a divulgar diferença salarial entre homens e mulheres

A diferença salarial entre homens e mulheres terá que ser divulgada por empresas do Reino Unido, com mais de 250 empregados.
A nova lei trabalhista entrou em vigor nesta quinta-feira, 6 e terá que ser cumprida até abril de 2018.
Este é um dos “maiores avanços em questões de gênero do país nos últimos 40 anos”, dizem analista legais.
As novas medidas fazem parte de um esforço do governo britânico contra a discriminação no mercado de trabalho.
No Reino Unido, mulheres ainda ganham 17% a menos que os homens, de acordo com um levantamento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O país mais “igualitário”, segundo a entidade, é a Bélgica, com apenas 3% de defasagem.
No Brasil, estimativa da OCDE é de uma defasagem salarial de quase 20%, a maior entre os principais países da América Latina, incluindo a Argentina e o México.
Como será
Empresas do setor público e privado, além de filantrópicas, terão de revelar a média salarial de homens e mulheres, incluindo o pagamento de bônus.
Estima-se que metade da força de trabalho britânica – cerca de 15 milhões de pessoas trabalhando para 9 mil empregadores – serão abrangidos pela nova lei.
O prazo para a publicação dos resultados é abril de 2018.
Todos os dados serão divulgados publicamente em um site do governo, e companhias que revelarem defasagem salarial de gênero serão encorajadas a divulgar planos de ação para a equiparação.
“Sim, essa é a mais significativa mudança legal desde o Ato de Igualdade Salarial de 1970 (que proibiu a discriminação de gênero no mercado de trabalho britânico) e estamos felizes que ela entre em vigor”.
Palavras de Sam Smethers, diretora da Fawcett Society, uma das principais ONG britânicas de defesa de igualdade de gênero.
“Mas esperamos que empregadores vejam o cálculo e a publicação das disparidades salariais como uma oportunidade, não uma ameaça”, completa.
Nas contas do governo britânico, a eliminação das disparidades salariais de gênero poderia adicionar o equivalente a R$ 600 bilhões ao PIB britânico a partir de 2025.
Os britânicos não são o único país a adotar nova legislação para combater a disparidade. A Islândia, que apesar de encabeçar o ranking de igualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial tem disparidade salarial estimada em 13,6%, debate em seu parlamento um projeto de lei exigindo que empresas com mais de 25 empregados provem que não têm discriminação de gênero.
A Constituição brasileira também proíbe a discriminação de gênero, sabia?
Com informações da BBC

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