Mulheres fazem “naninhas” para crianças internadas em hospitais

Costureiras de Brasília estão fazendo um trabalho lindo com crianças. Elas costuram travesseiros especiais, as chamadas “naninhas”, para os pequenos que estão internados em hospitais do Distrito Federal.
Elas decidiram destinar um pouco do tempo que têm para confeccionar as “naninhas do bem”, como apelidaram as almofadas coloridas, que servem para ninar ou brincar.
Os travesseirinhos são moldados com retalhos de diferentes tecidos doados, sobras usadas para fazer artesanatos em patchwork – arte que trabalha com a junção de retalhos.
Atentas a cada detalhe, as Nanetes – como as costureiras se apelidaram – contam que “tudo é feito com amor e cuidado”.
O material usado é antialérgicos e 100% algodão. A todo momento chegam caixas cheias de peças, panos e enchimento.
O grupo então começa a montar as naninhas tendo o cuidado de combinar tecidos e cores.
“Como são doações e cada uma vai trazendo patinhas e orelhas, a gente tem que dar um jeito de dividir para meninos e meninas, e ainda ficar bonito.”
Mas como os pedidos aumentaram, as mulheres do projeto passaram a comprar tecido para fazer as almofadas.
A professora de artesanato Gláucia Pereira descobriu as “naninhas” em uma busca na internet.
O projeto feito inicialmente por grupos do Rio Grande do Sul agora é conhecido em diferentes estados do Brasil.
Projeto
Em Brasília, as naninhas se espalharam a partir de 2014.
Três anos depois, as ‘‘Nanetes’’ totalizam cem participantes, organizadas em um grupo nas redes sociais.
De acordo com a fundadora Glaucia, em 2017 foram cerca de 50 encontros para confeccionar as naninhas em conjunto.
No grupo tem mulheres com 50, 60 anos de idade que consideram as reuniões uma momento para descontrair e usar suas habilidades.
Elas se organizam de acordo com o processo de montagem. Parte das voluntárias fica na máquina de costura, outras montam braços e pernas das naninhas. Um terceiro grupo finaliza o travesseiro.
“É bom se juntar, a gente distrai, se sente útil e com todas unidas, rendemos bastante. Temos mais força.”
A vendedora Vera Lúcia se mudou para Brasília há pouco tempo e tinha o desejo de continuar atuando em projetos sociais, assim como fazia com moradores de rua, no Rio de Janeiro.
Segundo Vera, a reunião serviu para ela se enturmar e levar o que tinha de melhor: a costura e a vontade de fazer trabalho voluntário.
“Eu quero ver o sorriso das crianças depois. Eu estou aqui para isso, fazendo as naninhas para isso.”
Serviço
Para doar materiais ou aprender a confeccionar as naninhas, novos voluntários devem encontrar em contato pelo Facebook NanihasDoBemBrasília.
Com informações do G1

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