Paciente recebe transplante no dia do aniversário: presente é a vida

Uma data para comemorar duplamente: pela vida e pela continuidade dela. Ulisses Fatinei Gonçalves recebeu alta na última terça-feira, 30, de um hospital no interior de São Paulo. E saiu de lá com um coração novinho.
Ele recebeu um transplante de coração no dia 11 de outubro, data do aniversário de 64 anos. A cirurgia foi feita no Hospital de Base de Rio Preto.
Natural de Rancharia, Ulisses é o centésimo paciente transplantado do coração do Hospital de Base, ligado à Fundação Faculdade Regional de Medicina -Famerp.
Desde a internação, no dia 12 de julho deste ano, Ulisses dizia que queria realizar o transplante no dia do seu aniversário.
E foi justamente na data do nascimento que o paciente recebeu o coração.
Chagas
Ulisses tinha uma insuficiência cardíaca grave originada por doença de Chagas e precisava ser medicado diariamente.
Ele conta que persistência sempre foi sua principal característica.
“Eu estava louco para ir embora da UTI. Perguntei para o médico o que eu tinha, qual o tratamento e, foi aí, que descobri que eu só poderia ir embora depois de um transplante. Comecei a pedir a Deus que o órgão novo chegasse logo. Eu não ia desistir. Foi quando, no meu aniversário, recebi a notícia que seria transplantado. Posso dizer que hoje, dia 30, tenho apenas 20 dias de vida. Foi um renascimento”, brincou o paciente.
A equipe médica da cirurgia cardiovascular também comemorou o momento com Ulisses.
100 transplantes
“Chegamos à marca de 100 transplantes. Cada cirurgia representa a possibilidade de um novo recomeço para o paciente. Este é o 7º transplante cardíaco de 2018, ou seja, já temos dois a mais que o ano passado, quando fizemos 5 cirurgias deste tipo.
A intenção é trabalharmos cada vez mais e, num futuro, conseguirmos fazer até dois transplantes por mês, somando 24 operações em um ano”, diz Marcelo Soares, um dos médicos que realizaram a cirurgia em Gonçalves.
O doador
O Dr. Márcio Pimentel, médico-cirurgião cardiovascular, foi buscar o órgãos do doador em Brasília.
“A logística no transporte do órgãos é fundamental para o sucesso do transplante. O caso de seu Ulisses Gonçalves contou com o auxílio das Forças Aéreas Brasileiras (FAB) para trazer o coração de Brasília, dentro do tempo estipulado. Realmente, a cirurgia foi um sucesso e o paciente pode ir, aos poucos, retornar a uma vida comum”, explicou o médico.
“Estamos sempre buscando evoluir como entidade de saúde. A fila de espera por um transplante de coração não para de crescer. Desta maneira, a instituição procura melhorar sua infraestrutura cada vez mais, para atender a estas pessoas”, disse a diretora administrativa do Hospital de Base (HB), Dra. Amália Tieco.
Com informações do Hospital de Base de Rio Preto

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