Eles construíram balanços para cadeirantes: vídeo

Duas iniciativas lindas em nome da alegria e inclusão de pessoas com deficiência. São balanços adaptados para cadeirantes poderem brincar e se divertir. Um deles foi feito no Paraná, o outro no Rio de Janeiro e já estão funcionando.
Cadeirante desde 2017, Edivandro Rocha dos Santos, de 14 anos, agora brinca em um balanço adaptado feito por um grupo de 12 alunos e instrutores da Firjan SENAI Barra Mansa, no Rio de Janeiro.
O brinquedo, montado na Praça Arnaldo Lemos, Fazenda da Grama, no Distrito Rio Claro, foi inaugurado na semana passada, com a revitalização do espaço.
“Identificamos que essa praça estava precisando de reformas e decidimos restaurar todos os brinquedos, além de melhorar o piso e a iluminação. A ideia, entretanto, foi além e alcançou também a acessibilidade”, explica a pedagoga da Firjan SENAI no município, Martha Rocha.
Edivandro, jovem morador da região, tem Distrofia Muscular de Duchenne e sofria por não poder participar das atividades do bairro.
“Nos chegou a notícia de que ele se sentia excluído por não poder brincar na pracinha e essa informação acabou nos motivando ainda mais. Mergulhamos de cabeça no projeto e finalizamos tudo em cerca de três meses” recorda o aluno do curso Técnico em Mecânica, Felipe de Almeida Andrade.
E o jovem cadeirante adorou a surpresa. “No início ele ficou um pouco assustado, mas depois abriu o sorriso. Foi uma emoção ver Edivandro se divertir no balanço”, lembra a avó do menino, Sebastiana Rocha dos Santos.
Balanço adaptado em Londrina
O balanço para cadeirantes de Londrina, no Paraná – em funcionamento há 4 meses – foi ideia de um pai que não tem filho cadeirante.
O consultor de vendas Paulo Deodato, de 33 anos, estava brincando com o filho na praça do Aeroporto quando viu uma criança cadeirante olhando, sem poder participar.
“Eu fui pra casa, aquilo não saia da minha cabeça e eu comecei a pesquisar. Achei um projeto parecido com esse, levei para um serralheiro. Ele me mandou o projeto, mandei para um amigo arquiteto, ele assinou o projeto, aí enviei para a CMTU, eles me chamaram, abraçaram a a ideia e liberaram o local para a construção”, contou Paulo à TV Globo.
O Paulo mobilizou os amigos, fez uma vaquinha, colocou dinheiro do próprio bolso e juntou R$ 5,4 mil pra a construção do balanço para cadeirantes.
“Vale [o investimento] porque a hora q você vê uma criança, a risada dela se divertindo como as outras, acho que não tem preço para nenhum pai. Eu me sinto realizado. Só estou fazendo o que eu gostaria que alguém fizesse pelo meu filho”, disse.
Assista:
Por Andréa Fassina, da redação do SóNotíciaBoa – com informações da Firjan/Senai e GloboPlay
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