Web mostra idosos que precisam de ajuda e onde tem serviços gratuitos

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Por Só Notícia Boa
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O novo teste de sangue poderá previnir o Alzheimer e ajudar no tratamento precoce da doença - Foto: Steve Buissinne / Pixabay|||||

Já é possível saber pela internet se na vizinhança tem idosos que precisam de ajuda para ir à farmácia, padaria, ou ao supermercado, por causa da quarenta do coronavírus.

Em vez de espalhar bilhetes em prédios e condomínios, agora dá pra saber pelo celular quem precisa de uma gentileza e também quem quer ser voluntário.

O APP Tem Açúcar – criado há 5 anos para vizinhos trocarem objetos entre si e economizarem dinheiro – está virando também uma ferramenta de ajuda a pessoas do chamado grupo de risco, de tantas ofertas que tem recebido ultimamente.

“Recentemente adicionamos funcionalidades no aplicativo como: Pedir uma mãozinha, oferecer carona, compartilhar comigo, convidar vizinhos e trocar informações no bairro”, disse ao SóNotíciaBoa a empresária Camila Carvalho, de 30 anos, fundadora e CEO da startup Tem Açúcar.

Entre as funcionalidades novas do App estão:

  • Oferecer ajuda para compras de supermercado, farmácia, passear com cachorro para pessoas no grupo de risco
  • Pedir e oferecer comida, visto a escassez em supermercados
  • Compartilhar informações sobre o bairro e negócios em funcionamento durante a quarentena

Quem ajudou

Viviane Noguchi entrou no aplicativo e escreveu: “Posso fazer mercado, buscar remédio e outras coisas que estiverem ao meu alcance para pessoas que não puderem sair de casa porque são do grupo de risco”.

Renan Rocha perguntou: “Gente, tem alguma casa com idoso precisando de álcool em gel. Alguém tem sobrando? Algum fraco que possa doar?”.

Já Maria Aparecida Souza entrou no App para fazer um pedido: “Máscaras descartáveis, sou do grupo de risco e preciso ir para a farmácia de alto custo amanhã”.

Onda de solidariedade

“Nesse momento de coronavírus, saber que você não está sozinho no mundo e que é apoiado por uma comunidade, faz toda a diferença”, afirmou Camila Carvalho.

E essa doença, que espalha medo e insegurança no mundo, está provocando uma onda de empatia e solidariedade, despertando amizades, fazendo pessoas conversem, entenderem os problemas dos outros, se ajudarem e perceberam que dependemos uns dos outros sim.

“Uma epidemia como essa nos mostra que está tudo conectado… É a consciência num nível global de que tudo o que eu faço impacta outras pessoas, por mais que eu não seja impactado – como um jovem que é assintomático, mas pode infectar os outros. Com a consciência do impacto negativo que posso gerar em alguém, se eu não for cuidadoso, vem também a consciência de que eu posso gerar um impacto positivo e ajudar as pessoas ao meu redor”.

O App

O Tem Açúcar tem quase 200 mil usuários em mais de 10.000 bairros em todo o Brasil e está disponível na GooglePlay e na AppStore

Ele é acessado nas principais cidades brasileiras, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Brasília – nesta ordem.

E Camila garante que dá resultados positivos: “Uma média de 3 vizinhos diferentes respondendo a cada pedido”, concluiu.

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Serviços Gratuitos/Coronavírus

Não são apenas pessoas físicas que estão demonstrando empatia nessa hora. Algumas empresas também estão fazendo a sua parte pra manter a população dentro casa, em tempos de quarentena.

Como? Oferecendo serviços gratuitos! Entre elas, as operadoras de tv a cabo Claro/Net, Oi TV e Sky, como mostrou o SóNoticiaBoa no fim de semana.

Mas tem várias outras. Um hotsite feito pelo Razões para Acreditar traz uma lista de produtos que eram pagos e que serão de graça durante a quarentena.

Tem desde jogos e aplicativos de saúde, até cursos, museus virtuais e ferramentas para facilitar o trabalho em casa, já que a modalidade home office é uma das poucas alternativas seguras neste momento.

Para escolher os produtos ou oferecer os serviços, acesse o hotsite aqui.

As atualizações são feitas de acordo com o recebimento de sugestões.

Foto: reprodução

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Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

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