Líder indígena ganha Nobel Verde por proteger 500 mil hectares da Amazônia

A líder indígena da Amazônia Nemonte Nenquimo acaba de ganhar o prêmio mais importante do mundo para o ativismo ambiental por suas ações para salvar as florestas tropicais do Equador.
A liderança rendeu a ela o prestigiado Prêmio Ambiental Goldman – conhecido como ‘Nobel Verde’.
Nenquimo liderou uma campanha indígena e uma ação na justiça contra empresas de petróleo. A ação protegeu 500 mil hectares do território Waorani, na floresta amazônica.
A liderança de Nenquimo e o processo abriram um precedente legal para os direitos indígenas no Equador e outras tribos estão seguindo os passos dela para proteger áreas adicionais de floresta tropical da extração de petróleo.
Os Waorani, em torno de 5 mil hoje, são caçadores tradicionais e vivem floresta intocada que se sobrepõe ao Parque Nacional Yasuni, que, de acordo com o Smithsonian, “pode ter mais espécies de vida do que em qualquer outro lugar do mundo”.
Petróleo
Desde a década de 1960, a exploração de petróleo, extração madeireira e construção de estradas já tiveram um sério impacto sobre as florestas tropicais do Equador, o povo indígena e sua cultura.
As empresas petrolíferas despejaram resíduos nos rios locais e em terras contaminadas, levando a picos de saúde pública em doenças e abortos.
Em 2018, o Ministro de Hidrocarbonetos do Equador anunciou um leilão de 16 novos contratos de petróleo localizados nas terras tituladas violando os direitos de nações indígenas.
Resistência
Nenquimo, de 33 anos, cofundou a Ceibo Alliance para lutar contra as concessões de petróleo
A líder, que é mãe de uma garotinha de 4 anos, organizou comunidades Waorani, realizou assembleias regionais e lançou uma campanha digital visando potenciais investidores com o slogan “Nossa floresta tropical não está à venda”.
Em abril de 2019, os tribunais do Equador decidiram a favor de Waorani.
Prêmio
O Prêmio Goldman , fundado em 1989, vai para seis heróis ambientais a cada ano. Ele é concedido anualmente a ativistas de cada uma das seis regiões continentais habitadas do mundo.
John Goldman, presidente da Goldman Environmental Foundation, elogiou os homenageados por “tomar uma posição, arriscar suas vidas, meios de subsistência e nos inspirar com um progresso ambiental real e duradouro”.
Com informações do GNN

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