Agora é lei! Mulheres do DF têm direito de receber coletor menstrual

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Por Monique de Carvalho
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A nova lei garante a distribuição de coletor menstrual para mulheres em situação de vulnerabilidade no DF - Foto: Getty Images

A partir de agora, mulheres em situação de vulnerabilidade econômica ou social e estudantes do Distrito Federal poderão receber coletor menstrual gratuitamente. A medida entrou em vigor nesta terça-feira (4), por meio da Lei nº 7.051/2022, da deputada Júlia Lucy.

A Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher no DF já garantia a distribuição gratuita de absorventes descartáveis com o intuito de amenizar a chamada “pobreza menstrual”.

No entanto, a nova norma garante também que os coletores, considerados mais sustentáveis e favoráveis para a saúde íntima feminina, também entrem na distribuição gratuita. A deputada ainda argumenta que a oferta do produto possui inúmeras vantagens, como a autonomia e o conforto.

Curso sobre utilização

Os coletores menstruais começaram a ser produzidos na década de 1930. No entanto, eles se popularizaram aqui no Brasil a partir de 2010.

Com isso, a nova lei ainda prevê um curso sobre a utilização e higienização do produto, bem como a assinatura de Termo de Uso Livre e Esclarecido.

Os cursos deverão ser ministrados em ambiente escolar e nas unidades de saúde.

Para a deputada Júlia Lucy, a aprovação da lei representa liberdade para as mulheres.

“Além de dar a liberdade de escolha às mulheres, essa medida vai representar uma grande economia aos cofres públicos, já que a vida útil dos coletores é de até 10 anos. Irá também diminuir significativamente a produção de lixo, contribuindo para a preservação do meio ambiente”, escreveu em rede social.

Para a efetiva aplicação da lei, o Poder Executivo poderá firmar parcerias e realizar convênios com órgãos governamentais e entidades privadas ou não governamentais.

O projeto de lei foi apresentado pela deputada Júlia Lucy - Foto: Carlos Gandra

O projeto de lei foi apresentado pela deputada Júlia Lucy – Foto: Carlos Gandra

Com informações de Correio Braziliense