Marido fica tetraplégico após mergulho em rio e mulher dá lição de amor

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Por Rinaldo de Oliveira
Imagem de capa para Marido fica tetraplégico após mergulho em rio e mulher dá lição de amor
Apesar das dificuldades, após o marido ficar tetraplégico no dia de Natal, o casal não perdeu a fé e está inspirando pessoas nas redes sociais - Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Como transformar a dor em uma lição de amor e carinho! Elder de Souza ficou tetraplégico aos 29 anos após um mergulho na parte rasa do rio Bodoquena (MS), no dia de Natal de 2019. A mulher dele, Maíra Lazarini, 35 anos, de Nova Andradina, viu a vida do casal mudar totalmente da noite para o dia.

Mas, em vez de ficar se lamentando, o casal se uniu, reagiu e não perdeu a fé. Hoje, eles compartilham nas redes sociais o dia a dia de cuidados e de tudo que tiveram que reaprender juntos, para inspirar outras pessoas a não perderem o bom humor, o respeito e o amor. Os dois mostram que é possível seguir uma vida feliz e saudável, mesmo diante das limitações da tetraplegia.

“Eu prometi a ele que cuidaria dele até o fim. Temos um filhinho de dois anos, eu estava de cinco meses quando aconteceu o acidente. Foi tudo muito difícil, mas nosso amor foi maior forte. Tivemos que reaprender muita coisa após ele ficar tetraplégico”, disse Maíra em entrevista ao Só Notícia Boa.

O acidente

No dia 25/12/19, no Natal, o Elder pulou no rio em Bodoquena, após um almoço em família. Elder bateu a cabeça em um banco de areia e por conta de uma lesão alta na C4 (vértebra cervical 4 da coluna), perdeu os movimentos e ficou tetraplégico.

Maíra estava grávida de cinco meses quando tudo aconteceu.

“Passamos o restante do Natal e Ano Novo no hospital, e após 12 dias estávamos em casa. Desde então, eu cuido do Elder de noite e de madrugada, troco fralda, passo sonda, viro. De dia ele tem cuidadora, além de contarmos com o auxílio da minha mãe. Moramos com ela, ela ajuda muito”, agradeceu Maíra.

O tratamento continua

O comerciante, que é chamado carinhosamente pela esposa e amigos de “Grandão”, tem feito muita fisioterapia. Maíra tem esperança de que ele possa um dia voltar a ficar de pé.

“Ele tem respondido muito bem à fisioterapia. Tem tratamentos bem mais caros que podem ajudá-lo nessa recuperação, mas não temos condições de pagar. Porém, não perdemos a fé”.

Apoio

Hoje, o custo mensal com os tratamentos que incluem fisioterapia (muita), remédios e auxílio de cuidadores, chega a R$ 6 mil. A família sonha agora com cirurgias e tratamentos promissores que custam mais de R$ 300 mil que podem ajudar o Elder.

“Não conseguimos voltar ao passado e mudar o que houve, mas podemos contribuir para uma melhor qualidade de vida e independência do Elder”, disse a esposa.

Por isso, o casal abriu uma vaquinha para que ele continue com o tratamento e melhorar sua saúde e qualidade de vida.

Você pode contribuir diretamente pelo PIX: elder-tratamento@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo link da vaquinha clicando aqui.

A meta é para que o casal possa contar com a fisioterapia intensiva por pelo menos um ano.

Confira abaixo o vídeo com a história do casal e o mergulho que provocou tudo isso:

 

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