Exame pode acusar Alzheimer 10 anos antes e ajudar na prevenção

Um novo exame tem chamado a atenção de profissionais de saúde porque poderá ajudar a prevenir o Alzheimer 10 anos antes e melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes, que têm predisposição para a doença.
O estudo foi realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, utilizando amostras de sangue do paciente.
Toda a pesquisa foi publicada na revista Brain e mostra como biomarcadores no sangue indicam a ocorrência de alterações patológicas precoces em uma forma hereditária da doença.
Os pesquisadores perceberam que os pacientes já apresentam mudanças na proteína glial fibrilar ácida (GFAP) aproximadamente 10 anos antes do surgimento dos primeiros sintomas de Alzheimer.
“Elas foram seguidas por concentrações aumentadas de P-tau181 (proteína tau) e, posteriormente, NfL (proteína leve de neurofilamento), que, já sabemos, estão diretamente associadas à extensão do dano neuronal no cérebro de Alzheimer”, detalha Caroline Graff, uma das autoras do estudo e professora do Departamento de Neurobiologia, Ciências e Sociedade do Cuidado do instituto sueco.
Como é hoje
Segundo a Alzheimer’s Disease International (ADI), 35,6 milhões de pessoas têm o diagnostico do distúrbio. Só que hoje, essa identificação ocorre apenas após os primeiros sintomas, quando a doença já está em um estágio mais avançado.
Com a chegada do novo exame, será possível descobrir precocemente esse processo neurodegenerativo e, consequentemente, iniciar o tratamento, evitando uma série de efeitos colaterais. Um grande avanço para a Medicina!
Leia mais notícias boas:
- Alzheimer: ômega-3 melhora memória e saúde do cérebro, descobrem cientistas
- Alzheimer: novo remédio retarda declínio mental em 27%. ‘Mais encorajador até hoje’
- Cannabis reverte sintomas de Alzheimer em idosos do PR. Terapia pioneira
Os testes
A pesquisa avaliou um grupo com 164 amostras de plasma sanguíneo de 33 pessoas com uma mutação que aumenta a vulnerabilidade ao Alzheimer e 42 parentes sem a predisposição patogênica herdada.
Os dados foram coletados entre 1994 e 2018, e a análise indicou “mudanças claras” de várias concentrações de proteínas sanguíneas nos portadores da mutação uma década antes do surgimento dos sintomas.
Avaliando os resultados do grupo de voluntário, os pesquisadores atestaram que os resultados são promissores para o desenvolvimento de novas abordagens contra a doença.
“No futuro, os resultados do estudo poderão ser usados como um biomarcador não invasivo para a ativação precoce de células imunes, como astrócitos no sistema nervoso central, o que poderá ser valioso para o desenvolvimento de novos medicamentos e para o diagnóstico de doenças cognitivas”, avalia Charlotte Johansson, integrante do grupo de pesquisadores.
Com informações de Instituto Karolinska

Filhote órfão de lontra resgatado e devolvido ao lago sempre volta para visitar o pai adotivo; vídeo
Pacientes que acordaram do coma e se conheceram no hospital vão se casar
Construtores descobrem estátua de Hércules enterrada há 1.700 anos
Casal adota 4 irmãos para não separar a família; às portas do Natal
Adolescência vai até os 32 anos, revela pesquisa de Cambridge; cérebro tem 5 fases
Chip que devolve a visão deve chegar ao mercado em 2026
Veneno de escorpião poderá ser usado para combater câncer de mama; estudo brasileiro
Brasil zera transmissão do HIV de mãe para filho; menor índice de mortes por Aids em 30 anos
Herói: paramédico de folga salva menina de incêndio em casa
Bombeiros salvam mulher que teve parada cardíaca após atropelamento no DF
Tocar e ouvir música pode reduzir demência em 35%, em idosos, revela estudo
Mariah Carey passa Taylor Swift e lidera ranking de streaming com sucesso de Natal