Brasileiro já pode pagar contas com Pix em outros países, diz BC

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Por Vitor Guerra
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O brasileiro já pode pagar compras com Pix em Orlando, nos Estados Unidos, Argentina e Uruguai. - Foto: Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O consumidor brasileiro já pode fazer pagamentos com o Pix em estabelecimentos comerciais de outros países, desde que os locais tenham o meio de pagamento disponível. A novidade já vale nos Estados Unidos, Argentina e Uruguai.

O presidente do Banco Central (BC), Robert Campos Neto, disse que a internacionalização do Pix é um processo contínuo que está sendo aprimorado. A afirmação foi feita durante cerimônia na Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam).

“A internacionalização do Pix é um processo contínuo. Hoje se for em Orlando já consegue comprar com o Pix, se for no Uruguai e na Argentina consegue comprar com Pix”, afirmou Roberto, detalhando sobre o sistema de segurança contra fraudes no Pix.

Internacionalização

O processo de internacionalização do Pix não é rápido e ocorrerá aos poucos.

Segundo o presidente do BC, o Pix está em processo de abertura em outros Bancos Centrais, num sistema parecido com o que já há em países asiáticos.

No exterior, a ferramenta funciona se a conta que o consumidor utilizar no estabelecimento for de instituições brasileiras.

Assim, comerciantes de outras nacionalidades estão usando contas brasileiras para receber pagamentos de turistas do país.

A Argentina, por meio oficialmente do governo, manifestou interesse. A ideia é fazer com que o método de pagamentos seja uma maneira de integração entre os dois países.

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Fraudes

Campos Neto também acabou respondendo a questionamento sobre fraudes no sistema.

O presidente reconheceu que a preocupação é real, mas ressaltou que o Banco Central vem cada vez mais aprimorando sistemas de segurança.

Segundo o homem, o Pix está substituindo o dinheiro em espécie e é preciso ficar atento a outros nichos.

“O que a gente entende no final que é uma vantagem, quando a olha pra frente, porque no final das contas, a fraude quando é digitalizada tem que passar por um sistema. Então, hoje, o que você tem é um sistema de fraude que basicamente usa contas de aluguel ou contas laranja, contas de passagem e esse é o lugar onde a gente precisa focar”, explicou.

Para ele, é preciso mapear as contas laranjas e se antecipar à abertura delas com inteligência artificial.

Assim, com um volume menor de contas, o número de fraudes deve diminuir bastante.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse o Pix é um processo contínuo, mas que o cidadão brasileiro já pode pagar com ele compras feitas em Orlando (EUA), Argentina, Uruguai e em outros países - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse o Pix é um processo contínuo, mas que o cidadão brasileiro já pode pagar com ele compras feitas em Orlando (EUA), Argentina, Uruguai e em outros países – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Com informações de InfoMoney.