Novos estudos indicam que ter relação sexual com frequência pode reduzir risco de morte por pressão alta. A análise foi feita com pacientes homens e mulheres acima de 20 anos com diagnóstico de hipertensão – a maioria de homens casados com idade média de 40 anos.
A pesquisa foi feita por cientistas dos Estados Unidos e da China. Para o pesquisador Jiahua Liang, do Hospital Meizhou de Medicina Tradicional Chinesa, a vida sexual ativa e positiva influencia diretamente na qualidade de vida das pessoas incluindo as que sofrem de pressão alta.
“Parceria sexual, qualidade de vida sexual, frequência de relações sexuais e interesse sexual estão positivamente associados à saúde. A hipertensão é um importante problema de saúde pública no mundo”, afirmou.
Uma vez por semana
Os primeiros resultados do estudo mostraram que os homens, que praticaram sexo entre 12 e 51 vezes por ano (uma vez por mês a uma vez por semana), tiveram menos risco de mortalidade em comparação aos com vida sexual menos frequente.
O autor da pesquisa, Jiahua Liang, está convencido dos resultados benéficos do sexo frequente na saúde física e mental das pessoas.
“Um aumento da frequência da atividade sexual pode ter efeitos protetores na saúde geral e na qualidade de vida dos pacientes hipertensos, e esta descoberta tem significado clínico significativo para pacientes jovens e de meia-idade com hipertensão”, explicou
O estudo
O estudo foi realizado com 4.500 pacientes vinculados ao Centro de Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, nos Estados Unidos, de 2005 e 2014 e os dados saíram agora.
Para identificar a hipertensão, os médicos usaram uma combinação de histórico médico, medições de pressão arterial e registros de medicamentos.
Os participantes também preencheram um questionário sobre atividade sexual, incluindo o número de vezes que fizeram sexo vaginal ou anal no último ano.
A maioria dos participantes era do sexo masculino (55,6%), mais de 50% eram casados e a idade média de aproximadamente 40,6 anos.
Relação sexual para idosos com pressão alta
Os cientistas agora querem verificar como é a reação orgânica em relação ao sexo para pessoas mais idosas.
A pesquisa quer avançar sobre a prática regular de atividade sexual na saúde como um todo, para que as pessoas se tornem cada vez mais saudáveis.
“As pesquisas sobre as razões da menor frequência sexual precisam ser mais investigadas no futuro”, disseram os pesquisadores no artigo científico.
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Pressão alta, hipertensão
O Ministério da Saúde estima que 5,9% da população brasileira adulta tenha problemas causados pela pressão alta.
A hipertensão é considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares.
Sem controle, a pressão alta leva a insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral.
No período de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens.
Então, se relação sexual pode reduzir o risco de morte por hipertensão, a saída é o sexo seguro, com proteção!
Com informações do Live Breaking