Remédio para prevenir câncer de mama é aprovado no Reino Unido

Uma notícia cheia de esperança. Um remédio para prevenir o câncer de mama foi aprovado no Reino Unido, e deverá ajudar 2,3 milhões de mulheres que desenvolvem tumores por ano no mundo. Melhor que isso: a droga já existe.
O remédio, chamado anastrozol, costuma ser usado apenas para tratar tumores iniciais na mama, mas agora o sistema de saúde inglês, MHRA, aprovou o medicamento para a prevenção da doença em mulheres pós-menopausa.
“Tomar anastrozol foi uma decisão fácil para mim, pois vi minha mãe lutar contra o câncer de mama, e meu risco era muito alto. O anastrozol reduziu meu risco de desenvolver câncer de mama, e pude viver pela primeira vez sem me preocupar constantemente com o medo de desenvolver a doença”, disse a paciente Lesley-Ann ao sistema de saúde inglês.
Impede o câncer de se alimentar
O anúncio foi feito na página do remédio para prevenir câncer de mama foi feito pelo governo do Reino Unido.
“O anastrozol está agora autorizado como tratamento preventivo para mulheres pós-menopáusicas com risco moderado ou elevado de cancro da mama”, diz o artigo.
O remédio bloqueia uma enzima e diminui um hormônio chamado estrogênio, que é como um combustível para as células do câncer.
Assim, as células ruins ficam “com fome”, não se alimentam e não crescem.
Ele é o primeiro medicamento de sua categoria a ser aprovado para uso preventivo no Reino Unido.
“Pude viver pela primeira vez sem me preocupar”
A britânica, Lesley-Ann Woodhams, de 61 anos, começou a usar o anastrozol fora das recomendações da bula.
Ela fez isso pelo risco genético elevado para o câncer de mama após sua mãe ser diagnosticada com a doença.
Ela usou diariamente o medicamento por cinco anos e concluiu o primeiro ciclo em janeiro de 2023.
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Como seria o tratamento?
Os comprimidos de 1mg de anastrozol, de acordo com a agência de saúde do Reino Unido, devem ser ingeridos uma vez ao dia durante cinco anos.
A estimativa é que o tratamento possa prevenir cerca de 2 mil casos de câncer de mama por ano na Inglaterra.
E mais: ele também tem potencial de reduzir pela metade as chances de mulheres mais velhas com risco genético terem tumores na mama.
O medicamento tem alguns efeitos colaterais, tipo sentir fraqueza, dor nas juntas, náusea e dor de cabeça. Mas isso acontece com menos de 10% das pessoas que usam.
Ótima notícia, não?

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