Alzheimer: robô biológico estimula crescimento de novos neurônios

Um robô biológico, criado a partir de células humanas, pode estimular o crescimento dos neurônios e de outras células do sistema nervoso. A tecnologia promissora poderá ajudar no tratamento contra o Alzheimer, por exemplo.
Os robôs são multicelulares e surgem a partir de células humanas adultas sem qualquer modificação genética. Conhecido como antrobots, eles são constituídos por células retiradas da traqueia do paciente.
“É fascinante e completamente inesperado que células traqueia normais de pacientes, sem modificar seu DNA, possam se mover por conta própria e estimular o crescimento de neurônios em uma região danificada”, disse Michael Levin, professor de biologia na Tufts University School of Arts & Sciences, nos Estados Unidos.
Como funciona
Todo o campo de estudo sobre os antrobots ainda é muito recente, mas também muito promissor.
“Queríamos investigar o que as células podem fazer além de criar características padrão no corpo”, disse o estudante de doutorado Gizem Gumuskaya.
A primeira grande descoberta é que esses robôs, ao serem colocados em uma superfície de neurônios humanos cultivados em um laboratório, estimularam um novo crescimento para preencher lacunas causadas pelo arranhão da camada de células.
“Os conjuntos celulares que construímos no laboratório podem ter capacidades que vão além do que fazem no corpo”, disse Michael.
Eliminar placas das artérias
A equipe quer fabricar antrobots focados em aplicações terapêuticas.
Em testes no laboratório, eles simularam se os bots poderiam ou não curar feridas.
O modelo envolveu o crescimento de uma cama de neurônios humanas e que posteriormente foi “ferida” com uma fina haste de metal.
O resultado foi incrível, com os bots encorajando a cura eficiente do tecido neural vivo.
“O desenvolvimento adicional dos bots pode levar a outras aplicações, incluindo a eliminação de placas acumuladas nas artérias de pacientes, a reparação de danos na medula espinhal ou nervos na retina, o reconhecimento de bactérias ou células cancerígenas e a administração de medicamentos aos tecidos-alvo”, disseram em comunicado.
Leia mais notícia boa
- Cientistas imprimem pela 1ª vez neurônios em 3D para tratar lesões cerebrais
- Cientistas descobrem que é possível gerar novos neurônios, sim!
- Borra de café pode virar remédio contra Parkinson
Como são produzidos
Outra vantagem dos antrobots é a facilidade na produção.
O robô começa com uma única célula, derivada de um doador adulto e retirada da superfície da traqueia.
Essas células são ciliadas e ajudam a expulsar pequenas partículas que chegam às passagens de ar do pulmão.
No laboratório, os pesquisadores desenvolveram condições de crescimento que encorajaram os cílios a ficarem voltadas para fora nos organismos.
Com isso, eles começaram a se movimentar impulsionados pelo cílios, em diferentes formas de movimento.
Assim, o estudo quer descobrir se essas células podem ser projetadas para responder ao ambiente e viajar desempenhando funções no corpo, como ajudar a reconstruir tecidos, por exemplo.
Veja como os antrobots se comportam!
Antrhobot Swarm from Newswise on Vimeo.
Com informações de News Wise.

Sai o ranking dos 20 bilionários mais generosos; doaram fortunas para caridade
COP 30: veja os países que já doaram ao Fundo para Financiar Florestas Tropicais
Diretor do Miss Universo que xingou candidata de “burra” perde poderes no concurso; vídeo
Cachorrinhos resgatados de casa imunda ganham vida nova e serão cães farejadores da polícia
Prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, põe mulheres na transição e exalta imigrantes como ele
Aids: cientistas descobrem anticorpo que neutraliza 98% das variantes do HIV
Linkin Park no Brasil; veja setlist, horários e o que esperar dos shows
Casal que adotou e engravidou faz vídeo para comemorar o amor dos dois filhos
Homem ajuda menino que vendia paçoca com Pix errado e paga o prejuízo da criança; vídeo
Idosa que viveu 70 anos sem certidão escolhe data de nascimento e nome: “não sabia quem era”