Avanço: Brasil sobe cinco posições no Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH

Há o que comemorar, sim. O Brasil melhorou no IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano. O país subiu cinco posições no ranking, passando da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas.
O relatório, divulgado nesta terça-feira (6) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apresenta dados de 2023 e mostra que a pontuação do Brasil agora é de 0,786.
A melhoria no IDH é atribuída ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-19.
Em comparação às nações mais desenvolvidas
O IDH avalia a saúde, sob a expectativa entre os bebês que nascem e sobrevivem; educação, observando a média de escolaridade e a permanência na escola; e renda, a partir da média nacional bruta por pessoa.
O Brasil está acima da média global de IDH, que é de 0,739, mas ainda distante das nações com IDH muito alto, como Suíça, Noruega e Irlanda.
Na América Latina e Caribe, o país ocupa uma posição intermediária, superando países como Paraguai (IDH 0,728) e Venezuela (0,691), mas atrás de Chile (0,855) e Uruguai (0,809).
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Educação precisa melhorar
Apesar do avanço, o relatório ressalta que a educação permanece estagnada, com o tempo médio de estudo da população ainda abaixo da média dos países com IDH alto.
Dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgados nesta segunda-feira (5) mostram que três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos não sabem ler e escrever ou sabem muito pouco a ponto de não conseguir compreender pequenas frases ou identificar números de telefones ou preços.
São os chamados analfabetos funcionais. Esse grupo corresponde a 29% da população, o mesmo percentual de 2018.
Desigualdades no Brasil
O relatório do IDH também destaca as desigualdades internas no Brasil.
O IDH municipal varia significativamente entre regiões, evidenciando disparidades no acesso à saúde, educação e renda.
Essa realidade contribui para que o país ainda não figure entre os mais bem colocados do mundo, segundo o Estadão.

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