Nova trend: jovens criam clube offline para reduzir tempo nas telas e curtir mais os amigos

Um conceito ganha espaço e adesões pelo mundo afora. É nova trend entre os jovens, ficar offline das redes e telas, para poder encontrar mais com os amigos e curtir a vida na real. É o Offline Club, um movimento em expansão que promove encontros sem celular.
O clube tem ainda espaços de desintoxicação digital em que a conexão do mundo real substitui o engajamento virtual. O que começou na Holanda já ganhou adeptos em vários locais do mundo. A missão é simples: “Trocar o tempo de tela pelo tempo real”.
Os amigos holandeses Ilya Kneppelhout, Jordy van Bennekom e Valentijn Klok, que inovaram com o clube, comemoram. Já adesões em Londres, Paris, Milão, Copenhague, Berlim e, mais recentemente, Buffalo, em Nova York.
Como funciona o clube
Logo na entrada, celulares e laptops são entregues, e os participantes passam algumas horas lendo, meditando, colorindo, jogando jogos de tabuleiro ou simplesmente conversando, sem o ruído digital.
De igrejas suavemente iluminadas em Londres a aconchegantes cafés com bicicletas em Buffalo, os locais são tão cuidadosamente selecionados quanto as conversas que inspiram.
Para Jayren Malijan, de 20 anos, que participou de uma sessão em West Hampstead, Londres, a experiência foi incrível. “Vim para fazer novos amigos”, compartilhou o SunnySkyz.
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Trocar queixa por satisfação
Jayren Malijan disse que muita gente se queixa, mas não reage. “As pessoas reclamam que se sentem sozinhas, mas não estão dispostas a sair e se esforçar.”
Pesquisa da British Standards Institution, mostra que cerca de 70% das pessoas, de 16 a 21 anos, relatam que se sentem piores depois que passam mais tempo nas redes. Muitos afirmam que gostariam de ter vivido na era pré-internet.
Nos eventos do Offline Club, o contraste é impressionante. O youtuber Taz Alam elogia o novo comportamento. “Todos aqui são tão gentis”, disse Alam. “Você pode simplesmente chegar até alguém que não conhece e puxar assunto. É tão fácil e natural.”
Mudanças de hábitos e costumes
O fundador do clube, em Nova Iorque, Henry Raess notou como os participantes gradualmente se acostumaram à atmosfera sem celulares.
“Houve alguns momentos em que as pessoas foram verificar seus celulares e perceberam que não os tinham. Mas isso se transformou em uma sensação de alívio”, disse ele. “É meio libertador.”

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