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Vovó fortona quebra 4 recordes mundiais meses após começar a treinar levantamento de peso

Rinaldo de Oliveira
29 / 09 / 2025 às 07 : 10
Aos 65 anos, Martine, a vovó fortona, quebrou 4 recordes mundiais de levantamento de peso. E disse que descobriu a força toda por acaso. - Foto: SWNS
Aos 65 anos, Martine, a vovó fortona, quebrou 4 recordes mundiais de levantamento de peso. E disse que descobriu a força toda por acaso. - Foto: SWNS

Nunca é tarde para começar, se descobrir e vencer. Essa vovó fortona, chamada agora como a “avó mais forte da Grã-Bretanha”, quebrou quatro recordes mundiais. E isso aconteceu apenas 18 meses após a idosa começar a praticar levantamento de peso “por acidente”.

Mãe de três filhos e avó de quatro netos, Martine Barons é de Warkshire, na Inglaterra, Ela tem 65 anos, 1,68 m de altura e acaba de se tornar tetracampeã após representar a Grã-Bretanha nos Campeonatos Mundial e Europeu. Ninguém acredita quando ela conta como começou, em dezembro de 2023.

“Comecei a praticar levantamento de peso por acidente. Fui a uma academia com uma amiga que é instrutora de educação física e ela me mostrou como fazer levantamento terra. Ela ficou impressionada por eu conseguir levantar 60 kg. Algumas semanas depois, levantei 100 kg”, contou Martine ao SWNS/GNN.

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Levanta muito peso

Martine adicionou 10 kg ao recorde mundial de agachamento, levantando 100 kg (220 lbs), e 7,5 kg ao recorde mundial de levantamento terra, levantando 155 kg (342 lbs).

Ela também levantou 57,5 ​​kg (127 lbs) no supino e adicionou 12,5 kg ao recorde mundial total de levantamento de peso, levantando 312,5 kg (689 lbs). Seu sucesso mais recente foi se tornar campeã mundial de 2025 em levantamento de peso, levantamento terra e supino na categoria Masters 5, Raw, categoria U90kg.

“Sou uma pessoa que precisa de um objetivo, então quando minha amiga disse que você deveria competir, foi ‘todos a postos’.

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Trabalha e treina

A vovó fortona descobriu que tem um dom natural, que sequer conhecia.

“Fiquei surpresa ao descobrir talento para o levantamento de peso aos 63 anos, depois de ter sido péssima em esportes a vida toda”, disse.

Ela treina cinco vezes por semana, durante duas horas por dia, e trabalha como pesquisadora acadêmica na Universidade de Warwick. “Tenho um enorme prazer em treinar e competir — e os benefícios para a saúde do aumento da força e da mobilidade são surpreendentes.”

Os títulos que ganhou

Martine venceu o Campeonato Europeu na Finlândia em junho passado, antes de defender seu título novamente em junho deste ano, na Polônia.

Doze semanas depois, ela continuou sua sequência de vitórias nos EUA, no Campeonato Mundial de Powerlifting em Idaho. Ela já havia vencido o Campeonato Mundial de 2024 em Limerick, Irlanda, totalizando quatro títulos importantes em sua categoria desde que começou a praticar o esporte.

“Fico feliz e bastante emocionada ao pensar no que consegui alcançar. Nunca pensei que, em um espaço de 18 meses, pudesse ter alcançado isso. Às vezes, preciso me beliscar, pois não consigo acreditar que sou eu. Ainda estou em choque, pois tudo começou por acaso, na verdade.

“Genética boa”

Perguntada como consegue levantar tanto peso, ela é humilde na resposta:

“Deve ser uma boa genética. Sou excepcionalmente forte para minha idade e sexo”, afirmou.

E ainda disse que foi a primeira vez na vida em que descobriu ser boa em alguma coisa.

“Ser boa em um esporte pela primeira vez é muito bom. Descobri que sou boa em alguma coisa, então por que não? Tenho orgulho de representar meu país. Não é algo que eu imaginava que faria!”

A próxima grande competição da Martine é o Campeonato Britânico de Levantamento de Peso Individual no Arnold Sports Festival, no NEC de Birmingham, em março de 2026.

Olha ela:

A levantadora de peso Martine Barons na plataforma dos vencedores no Campeonato Europeu – Foto: SWNS
A levantadora de peso Martine Barons na plataforma dos vencedores no Campeonato Europeu – Foto: SWNS
Martine treina 5 vezes por semana, durante duas horas por dia, enquanto trabalha como pesquisadora acadêmica. Foto: SWNS
Martine treina 5 vezes por semana, durante duas horas por dia, enquanto trabalha como pesquisadora acadêmica. Foto: SWNS
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